Depoimento de Robin Gibb


'Michael Jackson era um grande amigo, muito sensível, um homem gentil e talentoso. Meus irmãos e eu o conhecemos em meados de 1972, quando ele estava no Jackson 5. Estávamos no mesmo estúdio, o Hit Factory, em Los Angeles. Toda vez que ele estava em Miami, ele passava um tempo a mais, especialmente com Barry (Barry Gibb - irmão de Robin).

Muitas vezes ele aparecia do nada: Costumava deixar Bubbles com alguém e vir por conta própria e nós saíamos. Eu o vi pela última vez há algumas semanas (antes do 25 de junho) em uma festa em Los Angeles.

O fato é que não foi concedido a Michael o respeito que ele merecia - ele foi absolvido em seu julgamento mas, particularmente na América, ele estava muito perturbado. Ele tinha receio de fazer shows ao vivo após o julgamento, porque ele estava preocupado com os ataques da mídia que poderiam ocorrer.

Ele era muito frágil - essa é a natureza dos artistas: são sensíveis e doces. Mas isso não diminui sua inteligência e seu talento. Sua morte não foi uma surpresa enorme - Eu só gostaria que as pessoas não o tivessem perseguido tanto.

Michael era um homem muito solitário e incompreendido. Ele tinha que fazer isso por conta própria. Ele sofreu muito nos últimos dois anos. Ele fará muita falta, porque isso não tinha que acontecer. Ele era jovem, como o meu irmão, que morreu em 2003 - é claro, Michael veio para o funeral de Maurice.

É tão triste que não podemos louvar as pessoas enquanto elas estão aqui no mundo. Quando se vão, daí é tarde demais. As pessoas que falavam dele no ano passado estão 'orando' por Michael Jackson hoje.'

Robin Gibb (integrante do grupo musical Bee Gees)

Fonte: http://www.themjifc.com