Remember The Time: Protecting Michael Jackson

A chegada de Kenya no Natal de 2006
Bill: ''Sr. Jackson foi após o horário para a loja de brinquedos, quando todos os clientes e turistas tinham ido embora. Naquela noite fomos fazer compras sozinhos no shopping. Ele utilizou cerca de dez mil dólares puramente em brinquedos.

Ele escolheu um monte de coisas para os meninos: trenzinhos, figuras de ação e um monte de coisas femininas para Paris. Logo quis que tudo fosse embrulhado para presente. Para tudo o que ele escolheu, tivemos que anotar o nome de quem os receberia e nos certificar que os empregados da loja providenciassem tudo diretamente. 

Levamos Sr. Jackson para casa e voltamos ao shopping para buscar os presentes e trazê-los para a casa, arrumando tudo sob a árvore de Natal. A árvore estava lá quando eles chegaram pela primeira vez de Las Vegas, toda a casa já estava decorada com ornamentos no interior. A empresa que administrava sabia que estavam chegando e eu tenho certeza que foi um pedido do Sr. Jackson que a casa fosse decorada como a nossa. 

Ele foi criado como Testemunha de Jeová e eles não celebram o Natal, mas ele o celebrou pelos seus filhos, desejando que eles tivessem a experiência, ele queria que tudo fosse uma surpresa perfeita quando eles acordassem na manhã seguinte, incluindo a cachorrinha.

Havia planejado um presente especial para Prince: Uma filhote de cachorro labrador chocolate de 7 semanas. Mas as pessoas que Feldman arranjou para consegui-la a trouxeram muito cedo antes do Natal. Sr. Jackson não queria que Prince a visse e não havia mais ninguém para ajudar, então eu disse: "Eu vou levá-la por esta noite."

Peguei a cachorrinha e a levei para casa. Linda cachorrinha, mas não se calava, gemeu e gemeu toda a maldita noite. Eu havia dormido apenas algumas horas quando meu telefone tocou, era somente 06:00 da manhã mas de alguma forma Prince tinha ouvido falar dela e queria a filhote o mais cedo possível. 

Então eu tirei o meu traseiro para fora da cama, coloquei a cachorrinha no carro e dirigi, a pequena amiguinha continuou gemendo e gemendo por todo o caminho.

Mas no segundo em que eu a levei para a casa do Sr. Jackson, ele imediatamente fechou a porta, ficou de repente tão doce e tão amável como ela poderia ser, como se soubesse que ela estava finalmente em casa.''

[Paris desesperada em busca de Katie.]

Bill: ''Uma noite, Sr. Jackson me chamou e me disse: 'Paris quer perguntar uma coisa. Você poderia vir até a casa?' Eu fui. Paris estava sentada lá com ele, e ele cutucou 'Vá em frente, pergunte.'

Ela disse: 'Prince tem a Kenya, mas ele nunca me deixa brincar com ela. Então eu realmente, realmente gostaria se você pudesse encontrar um gatinho.'

'Um gatinho?' pensei. 'Comprar um gatinho quando estão de viagem?' 

Mas Paris apenas olhava para mim com aqueles grandes olhos verdes e eu não pude dizer não. Nem poderia ir comprar um. Sr. Jackson disse que era importante a adoção, para ajudar todos os animais abandonados. Então eu fui para Javon e disse: 'Ei, nós temos que encontrar um gatinho.'

Nos colocamos em linha e começamos a procurar. Encontramos uma loja de animais em Chantilly, esta pequena cidade nos arredores de DC [Washington] que fica cerca de 45 minutos. 

Havia uma loja de animais que fazia as adoções. Eu imprimi uma lista de todos os gatinhos que havia, com fotografias coloridas de cada um deles. Deve ter sido cerca de uma centena. Levei-a para Paris e lhe disse: 'Olhe na lista e escolha qual você gosta.'

Cerca de uma hora depois, ela me chamou e me disse que ele sabia qual ela queria: um pequeno marrom dourado com listras brancas.

Na manhã seguinte cumpri algumas tarefas, tomei o café da manhã, tive um começo um pouco tardio. Quando cheguei à loja de animais, disseram-me: "Desculpe senhor, o gatinho já foi adotado." 

Alguém na loja tinha escolhido da lista do dia anterior e a página do site não havia sido atualizada. Paris já estava me chamando, perguntando se eu já tinha o gatinho, dizendo, "certifique-se que você tem muitos brinquedos e muita comida!"

Ela estava tão animada, ouvi a antecipação em sua voz que a fazia feliz, eu sabia que eu não podia chegar lá sem aquele gatinho. Olhei para todos os gatinhos para ver se havia algum que fosse parecido com o que ela queria e não. 

Eu disse ao cara da loja, 'Escuta, minha filha realmente, realmente quero este gatinho, eu preciso saber quem tem este gatinho.'

Ele me disse que não tinha a liberdade de divulgar essa informação. Lhe disse: 'Talvez você poderia chamá-los, dar-lhes o meu número.'

Ele disse que tudo o que poderiam fazer era dar o endereço da pessoa. Eu implorei a eles que me dessem, dizendo que queria ir e oferecer a essa pessoa mais dinheiro do que ela tinha pago. Por fim, o cara me deu o endereço e eu o coloquei no GPS. Era um pouco longe, cerca de uma hora de distância. Que diabos. Eu estava em uma missão! Me deram o caminho e fui para a casa da pessoa.

Finalmente cheguei lá. Ele era um velho muito estranho, um tipo solitário. Expliquei a situação, ele parecia tão particularmente interessado naquele gato; ele só o tinha por um dia. 

Perguntei: "O que podemos fazer para ter o seu gato?"

Ele disse: "Bem, eu suponho que você possa me dar o que eu paguei por ele."

''Quanto você pagou?"

"$ 25."

Eu dei ao homem $ 300. Eu usei o meu próprio dinheiro, também. Entregou-me o gato, subi na caminhonete e arranquei de volta para Goodstone Inn. Eu estava atrasado pelo menos em duas horas. No caminho de volta o meu telefone começou a vibrar. Paris me chamava.

"Você está perto? Você está perto? Quando você vai estar aqui?''

Ela me chamou tanto que eu deixei de atender o telefone. Cheguei à casa e estacionei em frente. Ela deve ter ficado olhando pela janela, porque no segundo que eu cheguei e parei, ela correu com aquele grande sorriso em seu rosto e tirou o gato da minha mão e correu de volta para a casa com ele.

Então, quando eu estava de volta na van, ela correu para fora da casa gritando: "Bill, Bill!''

Eu parei e ela correu até a janela, subiu na porta do carro e me deu um beijo na bochecha e disse: "Obrigada por me trazer a katie!"

Se isso era tudo o que precisava para fazê-la feliz, valeu a pena...''

Extraído do livro Remember The Time: Protecting Michael Jackson in His Finals Days escrito por Bill Whitfield e Javon Beard - ex-guarda-costas de Michael Jackson.