Páginas Extras

Livros Traduzidos

Sobre este blog

08 novembro 2013

Entrevista ''Michael e Eu'' (Parte 09)


Matéria traduzida e editada por este blog a partir da entrevista concedida por David Nordahl [retratista pessoal de Michael Jackson] à Rev. Dr. Catherine M Gross, em 29 de Agosto de 2013.

Uma viagem inesquecível, Michael e Eu: DAVID NORDAHL

Rev. Dr. Catherine Você disse que a imprensa estava realmente nele. E a respeito das pessoas que começaram a mentira sobre ele tentar se tornar branco?

David Nordahl Eu não sei onde isso começou. Eu tenho a impressão de que começou mais na Inglaterra, eu acho que foi com alguns dos tabloides e depois foi apenas repetido.

Rev. Dr. Catherine Com a Inglaterra, alguém me falou a respeito. Ela disse "guarde suas lamúrias ou algo assim", porque eu não concordei e eu ainda não acho que Justin Bieber deveria ter tomado a gravação de Michael, para vendê-la no Reino Unido.

David Nordahl Oh, foi isso mesmo?

Rev. Dr. Catherine Sim. Ele tinha uma gravação chamada Slave to the Rhythm, a qual nunca foi produzida. Quero dizer, que nunca foi lançada, e por isso, Justin Bieber a pegou e a gravou como um dueto ou algo assim.

David Nordahl Eu não sabia disso.

Rev. Dr. Catherine Então - por Michael - ele não está tendo a chance até agora, é por isso que é tão importante que nós falemos sobre Michael, sobre quem ele era. É por isso que essa conversa é tão importante.

Queremos deixar claro, porque temos pessoas que pegam o que falamos e tudo o que podem, para destruí-lo e é por isso que eu estou dizendo a você, David, conte-nos tudo sobre ele.

Precisamos saber. Precisamos ter um testemunho que fale sobre quem Michael realmente era, e ainda é, na verdade, na mente de todos nós.

David Nordahl Está certo. Mas ele era apenas um grande cara, você sabe, fora do palco ele era apenas um cara normal e todas as pessoas que o chamam de Wacko Jacko e todo esse tipo de coisa, eu não sei, apenas me pareceu que ele era mais normal do que 99% das pessoas, lá fora.

Rev. Dr. Catherine Certo. Eu não vejo, eu nunca poderia ver o que era tão Wacko [maluco]. Eu nunca tive isso.

David Nordahl Nem eu. Ele estaria lá fora de dia, usando um chapéu e, por vezes, ele usava uma máscara sobre seu rosto ou um guarda-chuva ou algo assim e as pessoas pensavam que era estranho, mas ele tinha vitiligo, ele não podia permitir que o sol tocasse sua pele, nem mesmo poderia tocá-lo.

Na maioria das vezes, quando eu estava com Michael, saíamos para fora, â noite, e ele gostava de fazer isso porque ele amava o ar livre, mas ele realmente tinha momentos difíceis para estar fora durante o dia, quando o sol estava brilhando.

Rev. Dr. Catherine Isso devia ser realmente terrível para ele.

David Nordahl Ele colocava máscaras em seus filhos pela razão óbvia de que, depois que Michael teve filhos, ele temia que as crianças fossem prejudicadas de alguma forma ou sequestradas, ou algo assim. Ele não queria seus rostos expostos.

Portanto, as crianças podiam ir a algum lugar com outra pessoa e não teriam que usar máscaras, porque ninguém conheceria sua aparência.

Michael e as crianças vieram aqui para Santa Fe e fomos ver um filme. Foi no fim de semana Memorial Day e fomos à estreia de O Dia Depois de Amanhã. Era um filme de um diretor que Michael conhecia e, por isso, ele queria ver o filme.

Era simplesmente a estreia e o teatro estava no shopping no lado norte da cidade e [por causa do] fim de semana Memorial Day, o estacionamento estava absolutamente congestionado, não havia sequer um lugar para estacionar lá e estavam indo ao cinema.

Eu já tinha ido ao cinema antes e Michael sempre ficava na sala de projeção ou algo assim, onde éramos apenas nós. Eu não podia acreditar que estavam tentando ir ver um filme e então eu peguei as crianças e entramos.

Tínhamos bilhetes e as três crianças não tiveram que usar máscaras porque ninguém sabia que elas pertenciam a Michael. Assim, fomos e pegamos nossas pipocas.

Nos sentamos nas poltronas e depois, quando o filme começou e o teatro ficou escuro, Michael entrou pela porta dos fundos, caminhou até o corredor e sentou-se com a gente.

Ele estava usando - eu os chamo de pijamas - mas não, é aquela roupa chinesa que parece pijamas, são de seda e são bonitas... então, ele estava vestido assim e um boné de beisebol.

E nós permanecemos sentados durante todo o filme e estava pensando ''Antes deste filme terminar, é melhor levantar e se mexer'' mas nos mantivemos ali, sentados.

O filme chegou ao fim e as luzes se acenderam. O teatro estava lotado, estava absolutamente lotado. Todo mundo se levantou e saiu, todo passaram por nós. Então, nos levantamos e saímos pela porta dos fundos.

Eu estava tão chocado que ninguém percebeu quem era, mas não o fizeram. Ninguém disse uma palavra. Mas você pode ver que quando as crianças estavam comigo não era um problema, porque eles não sabiam qual era a sua aparência, por isso, as crianças poderiam fazer o que quisessem.

Fonte: http://www.examiner.com