''Eu tive a honra de trabalhar diretamente com Michael Jackson por quatro anos e meio, como presidente da sua editora ATV Music (antes de se fundir e se tornar a Sony/ATV Music).
Foi no final do verão de 1987, quando o conselheiro e advogado de Michael John Branca me chamou, porque estava familiarizado com o meu trabalho como editor independente para os catálogos de músicas de Prince, Bruce Springsteen e Bob Dylan.
Branca disse que eu estava sendo considerado para o novo cargo de presidente da ATV Music, que incluía os catálogos de clássicos dos Beatles, Little Richard e muitos outros sucessos. Ele me perguntou se eu gostaria de ter uma entrevista com Michael Jackson para esta posição.
Este foi, sem dúvida, o maior momento da minha carreira. Eu disse a Branca que eu estava muito interessado e então eu preparei a apresentação para o meu encontro com Michael.
Uma semana depois eu conheci Michael em seu trailer, no set de filmagem do seu vídeo Bad. Ele gostou da minha apresentação, por isso eu fui contratado. Michael tinha acabado de lançar sua turnê mundial para promover seu álbum Bad, então ele ficava principalmente na estrada.
Para reuniões, eu voava para Tóquio, e depois para Londres. Lembro-me de ter um encontro com ele no trem-bala entre Osaka e Tóquio.
Durante meus anos de trabalho com ele, eu passei a falar com ele regularmente ao telefone sobre o negócio ATV. Michael amava o negócio de edição de música, e ele disse que se sentia honrado em publicar o grande catálogo dos Beatles.
Além de promover os sucessos do catálogo ATV, eu representava o catálogo das próprias músicas de Michael, o Mijac Music, que era administrado pela Warner-Chappell Music.
Eu também contratei novos compositores/produtores nos quais Michael estava interessado, sendo que um dos seus favoritos era Bryan Loren, que trabalhou em muitos projetos e sessões com ele.
Trabalhar com Michael na ATV sempre foi uma experiência muito positiva. Ele era um pessoa muito agradável e simpática, sempre foi um prazer trabalhar com ele.
Michael estava muito entusiasmado com seu negócio de publicação de música, e nós discutíamos formas de construir a empresa e adquirir catálogos de músicas adicionais.
A minha experiência de trabalhar com Michael foi tão positiva que eu nunca pude entender toda a publicidade negativa e as alegações feitas contra ele.
Mesmo depois que eu deixei a ATV no final de 1991 para trabalhar como presidente da Irving Azoff’s Giant Music Publishing, eu ainda tinha somente boas lembranças de trabalhar com Michael.
Sim, sua aparência certamente mudou ao longo dos anos. Mas ele era uma pessoa tão agradável, que eu nunca poderia fazer a ligação entre o acusado e a imagem pública conturbada de Michael Jackson com a pessoa gentil que eu realmente conhecia.
Oito anos mais tarde, em 1999, tive um encontro inesperado com Michael. Um de seus principais assessores me ligou, e disse que Michael queria se encontrar comigo para trabalhar para sua editora novamente.
Oito anos mais tarde, em 1999, tive um encontro inesperado com Michael. Um de seus principais assessores me ligou, e disse que Michael queria se encontrar comigo para trabalhar para sua editora novamente.
Eu fui ver Michael em sua suíte no Hotel Beverly Hills. Foi grande encontro com Michael novamente. No seu conjunto, era só ele e seu primeiro filho, Prince. Ficou claro que Michael tinha um bom relacionamento com seu filho - Prince era um menino a normal e feliz, brincando com seus brinquedos na suíte do hotel.
Michael falou sobre me contratar para uma nova posição na editora - como ligação entre ele e suas duas editoras: Sony/ATV Music e Mijac Music. Foi um encontro muito feliz, e no final Michael disse:
Michael falou sobre me contratar para uma nova posição na editora - como ligação entre ele e suas duas editoras: Sony/ATV Music e Mijac Music. Foi um encontro muito feliz, e no final Michael disse:
"Michael Jackson e Dale Kawashima - juntos novamente!"
Como se viu, Michael estava começando a ter problemas financeiros, por isso não fui contratado para trabalhar com ele novamente. Mas esta reunião de 1999 (e as chamadas telefônicas posteriores dele) só confirmaram minhas impressões positivas sobre Michael.
Como se viu, Michael estava começando a ter problemas financeiros, por isso não fui contratado para trabalhar com ele novamente. Mas esta reunião de 1999 (e as chamadas telefônicas posteriores dele) só confirmaram minhas impressões positivas sobre Michael.
Na minha opinião, Michael não foi somente um grande artista musical e merecidamente o Rei do Pop, mas ele era uma boa pessoa e era amado pelas pessoas que realmente o conheceram.
Vários meses depois, eu realmente adorei ver o filme Michael Jackson: This Is It. Fiquei contente pelo filme ter retratado Michael de uma forma positiva - a maneira que eu o conhecia.
Vários meses depois, eu realmente adorei ver o filme Michael Jackson: This Is It. Fiquei contente pelo filme ter retratado Michael de uma forma positiva - a maneira que eu o conhecia.
Se você ainda não viu o filme ainda, eu recomendo que você assista. Se você quiser conhecer como ele era realmente, assista este filme.''
Dale Kawashima (ex-presidente da ATV Music e Mijac Music)
Fonte: http://www.singeruniverse.com
Dale Kawashima (ex-presidente da ATV Music e Mijac Music)
Fonte: http://www.singeruniverse.com