As memórias de Jermaine Jackson (05)


''Quando nós nos apresentamos no Coliseu, em Memphis (agosto de 1971) estávamos animados, porque não só nos reuniríamos com Rebbie (irmã dos Jackson Five - nota do blog) mas tínhamos a oportunidade de conhecer a sua filha, a nossa nova sobrinha Stacee, então com dez meses de idade.

Como vínhamos voando de outro estado, Rebbie dirigia de Kentucky para o nosso hotel para a noite e a equipe havia providenciado um berço, que foi acomodado em uma sala, ao lado de uma suíte.

Ninguém estava mais animado do que Michael, quando a nossa irmã mais velha chegou e ele era o perfeito tio coruja. Ele passou mais tempo com Stacee, fazendo caretas para fazê-la rir, e ele fazia isso como ninguém.

Michael e Stacee
Na verdade, eu não sei quem divertia quem, enquanto eles engatinhavam com mãos e joelhos. Nós os deixamos sozinhos, com Michael balançando um rádio vermelho, branco e preto, em forma de um globo, sobre seu berço.

Voltamos para junto de Rebbie na sala ao lado, por cerca de uma hora, quando nos perguntamos: 

'Michael ainda está lá?'

Rebbie foi verificar. Segundos depois, ela surgiu com a cabeça junto à porta, nos acenou e fez um sinal sobre os lábios. 

Nós todos nos aproximamos até a porta e tivemos a visão mais engraçada e curiosa:

Michael subiu no berço, aninhou-se ao lado de Stacee e caiu num sono profundo. Era uma imagem angelical.

Michael tinha 13 anos - umas boas duas décadas de distância a partir desse período terrível de sua vida, em que alguns poderiam sugerir que o seu amor puro de crianças era sinistro e pervertido.

E ainda a sua empatia, delicadeza e conexão com crianças sempre foi uma parte intrínseca e inocente dele.''

Jermaine Jackson (em seu livro You Are Not Alone)

Fonte: http://rhythmofthetide.com