A Era Bad (06)


DIRTY DIANA

Bad já era disco de platina antes da divulgação de Dirty Diana nas rádios dos Estados Unidos. Lançado em 18 de abril de 1988 a canção sobre uma 'groupie' foi o quinto e último hit a alcançar o posto número um da Billboard Hot 100 de seu álbum Bad.

Com essa música Michael alcançou o recorde de único cantor masculino a colocar cinco canções de um único álbum na primeira colocação do Charts Billboard. Dirty Diana apresenta um som mais rock ou se não Hard-Rock como descreveu o jornal Los Angeles Times: similar ao som de Beat It porém, mais 'pesado'. Mundialmente, essa música lançada como single vendeu cerca de 1.5 milhões de cópias e ficou em #1 lugar na Europa.

Lançamento: 18
 de Abril, 1988
Vendas Mundiais do Single: 1.5 milhões
Vendas Digitais: 190.000
Letras e Composição: Michael Jackson
Produção: Michael Jackson e Quincy Jones
Guitarra: Steve Stevens
Arranjos: Michael Jackson
Bateria: John Robinson
Vocais: Michael Jackson
Strings: John Barnes


O vídeo de Dirty Diana foi filmado no início de um de seus shows da turnê Bad em Kansas City. Entre uma cena e outra, uma mulher andando por um beco escuro (Sheryl Crow), aparece dando a ilusão de ser uma groupie (fã ou tiete fanáticas por seu ídolo). Dirigido por Joe Ptyka com pouco mais de 5:00 minutos, o rock de Dirty Diana termina com Michael rasgando sua camisa diante de toda audiência.

Após o concerto, ele desce as escadas em direção a sua limusine e abre a porta e se depara com Diana esperando-o no carro. Uma curiosidade sobre o vídeo é que ele ganhou o Number One Video In The World" no 2 º World Music Awards em 14 de abril de 1989.


Para a produção de Dirty Diana, Michael Jackson chamou o ex-guitarrista do Billy Idol, Steve Stevens. Essa música bastante similiar ao Rock de Beat It alcançou a #1 posição no Billboard U.S Hot 100 e também permaneceu durante semanas em #1 na Europa. Abaixo a versão single:


O rei do pop continuava tocando em todas as partes do mundo com a sua turnê Bad, quebrando recordes e mais recordes. A revista britânica Look-In trouxe na manchete: Going back with Michael Jackson – ou o grande retono do astro; enquanto a segunda edição da revista francesa Hobby Stars trouxe um pôster do nosso artista caracterizado à moda Billie Jean.

Outras edições que foram publicadas em Abril durante a divulgação da música e vídeo de Dirty Diana foram TV Hebdo e Edicion De Luxe com um especial de Michael Jackson.


Rumores na época diziam que Dirty Diana foi inspirada por um suposto affair entre Michael Jackson e Diana Ross, no entanto isso foi posteriormente negado por Quincy Jones na edição especial de Bad (2001) e por Michael Jackson durante uma entrevista com Bárbara Waters.


*foto: a figura mostra o single comercializado em um formato exclusivo no Japão. O mini-disco trouxe apenas a edição para as rádios dessa música:

A edição do single Dirty Diana comercializada no Reino Unido trouxe um item exclusivo: O disco trouxe um estande com 12 cm de comprimento com a figura de Michael vestindo uma camisa branca e calça preta com alças vermelhas nas laterais. Tanto a edição vinil quanto a CD trouxe esse Stand-Up. Assim como foi lançado por um grupo de fãs caprichosos, o quadro homenagem para Dirty Diana também esteve disponível para venda em 2005 em uma tiragem limitada de 500 cópias:


A foto abaixo mostra um fato um tanto quanto curioso: Michael Jackson experimentando várias botas. Depois de uma sessão de escolhas, finalmente a bota que escolhera seria a que estampa a capa de Dirty Diana:


Dirty Diana entrou na setlist da Bad Tour na sua segunda parte em 1988. Michael desenvolve uma performance impecável porém não consegue alcançar as notas mais altas da canção, que são substituídas pelos acordes metaleiros da guitarra de Jennifer Batten.


A edição de número 277 do mês de Março de 1988 do HQ Mad trouxe o personagem principal com a pose de Michael Jackson estilo Bad na capa. Para os fãs que nunca ouviram falar de Mad, é uma revista de humor norte-americana que traz sátiras de todos os aspectos da cultura popular americana, neste caso o sucesso de Bad:


Muitos pensavam que Dirty Diana era uma canção escrita para Diana Ross (a paixão platônica de Michael) como descrevia a mídia tabloidesca. Explorando esse lado junkie, a Motown Records não mediu esforços para lançar a compilação Michael Jackson and Diana Ross: Love Songs. O disco lançado em vinil e K7 trouxe 14 canções: 7 de Michael (Got Be There, Bem, One Day In You Life e entre outras) e 7 de Diana (Ain't No Mountain High Enough, Endless Love..)


De acordo com Jackson em uma entrevista para Barbara Walters sem 1997, Dirty Diana estava para ser apresentada na sua performance ao vivo no estádio de Wembley durante a Bad World Tour na Inglaterra. No entanto, Jackson sentiu que a canção seria um insulto à princesa Diana que estava no show, assim ele resolveu não cantar.

Logo depois Diana informou-lhe que a canção era na verdade uma de suas preferidas. Abaixo a primeira foto. mostra o momento exato em que Diana revela seu gosto por Dirty Diana (Michael cai na risada) e na foto seguinte Jackson recebe das mão da princesa o prêmio especial pelas vendas de seus discos (Off The Wall, Thriller, e Bad) no Reino Unido:


Depois do sucesso do boneco Thriller, a empresa japonesa Hot Toys lança o boneco Bad/Dirty Diana de Michael Jackson. Com 30cm de altura e licenciado pela empresa de MJ, a Triumph International o boneco com traje altamente detalhado de seu estilo tem 38 pontos de articulação e detalhadamente perfeito.


Michael Jackson é capa da Right On nos Estados Unidos, com o furor dos fãs na Bad World Tour que estava de passagem na América do Norte. Também foi capa de outras revistas durante a divulgação do single Dirty Diana como a Top 10 (Holanda) Vecko Revyn (Suécia) e Tele Poche (França).


Fonte: MJBeats