Suzanne e Michael |
"O que me vem à mente é a primeira turnê e nós estávamos na estrada. Porque eles eram tão famosos, eles não poderiam ir a qualquer lugar.
Então, eles ficavam em torno dos quartos e Michael gostava de se esconder nos armários, atrás do sofá, atrás das portas, atrás das cadeiras, debaixo da cama.
Ele gostava de escutar, e havia um lado brincalhão dele, então eu dei um nome para ele que era Casper, o Fantasminha Camarada (Gasparzinho, no Brasil).
Eu costumava chamá-lo de Casper o tempo todo e eu costumava chamar Marlon de Dudley Do Right. Então, Casper e Dudley eram os mais jovens, e acabamos passando muito tempo juntos.
Eles gostavam de jogar balões de água para fora da janela e ter lutas de almofadas e todas as coisas traquinas que as crianças gostam de fazer.
Desde o início, Michael era claramente grande no trabalho, mesmo sendo o pequeno do grupo. Ele era um fenômeno real e um showman. Desde o primeiro dia ele sabia qual era o trabalho, o que se esperava dele e ele fazia mil por cento sempre.
Desde o início, Michael era claramente grande no trabalho, mesmo sendo o pequeno do grupo. Ele era um fenômeno real e um showman. Desde o primeiro dia ele sabia qual era o trabalho, o que se esperava dele e ele fazia mil por cento sempre.
Mesmo quando ele não estava de bom humor, ele iria encontrar algo dentro dele que realmente o animava. Eu nunca o vi dar um desempenho indiferente.
Se tivéssemos um dia de folga ou depois de um show, poderia ser às nove ou dez da noite, ninguém estava pronto para ir para a cama. Então nós jogávamos cartas e assistíamos TV, fazíamos fofocas e pedíamos serviço de quarto, todo esse tipo de coisa.
Se tivéssemos um dia de folga ou depois de um show, poderia ser às nove ou dez da noite, ninguém estava pronto para ir para a cama. Então nós jogávamos cartas e assistíamos TV, fazíamos fofocas e pedíamos serviço de quarto, todo esse tipo de coisa.
Berry Gordy, Michael e Suzanne de Passe |
Assim, o nome Casper ficou e muitos, muitos, muitos anos mais tarde, eu estava nos bastidores, não recordo com certeza, acho que foi no Grammy ou o American Music Awards, e Michael, já um super astro, venceu com um grande número de prêmios.
Ele não poderia mesmo carregá-los todos em seus braços, então ele foi cercado por um grupo de segurança e comitiva, sendo afastado de mim.
Eles estavam andando realmente rápido e todo mundo chamava: "Michael, Michael, Michael" e eu gritei Casper!
E ele parou e quase derrubou as pessoas, olhou em volta e então ele me viu. Michael ultrapassou todo o seu pessoal e me deu um grande abraço e nós rimos.
Por isso, foi uma daquelas coisas desde os primeiros dias e pela singularidade de ter-lhe dado um apelido ao qual ele sempre respondia, uma recordação maravilhosa é criada.
Eu realmente nunca o chamei de Michael, eu sempre o chamava de Casper, como "Agora Casper, você sabe que não está certo." Ele dizia "Não Suzanne, você não entende..." Você sabe que tipo de coisa.
Se alguma vez houve um espírito do qual você poderia dizer que tinha uma qualidade mágica em termos de personalidade, era Michael. Ele era tão doce e divertido, carinhoso e tinha aquele magnetismo enorme, especialmente quando ele ria de algo. Ele tinha uma risada contagiante. Michael era uma alma alegre e aberta.''
''Michael era sempre diferente do restante dos irmãos. Eles as vezes erravam, mas Michael sempre acertava em cheio (nos ensaios). Os outros meninos às vezes se atrapalhavam, você sabe, como as crianças fariam. Mas Michael era único. Eu costumava chamá-lo de esponja humana, porque ele só absorvia tudo.
Ele era totalmente compreensivo. Michael deixava transparecer a sua luz interior e você poderia ver realmente quem ele era. Você não queria deixá-lo. Era difícil dizer adeus a ele no final do dia. Você queria levá-lo para casa com você.''