Um dia, em 1990, recebemos uma reserva no The Hit Factory. É um cenário incomum para uma sessão normal de jingle (música para comerciais - nota do blog) e logo minha família soube que seria um tipo diferente de trabalho.
Sem nenhuma outra informação, meu irmão, irmã e eu chegamos para ensair a música (que, na época, não tinha vocal principal).
A canção era Childwood e nós precisávamos cantar apenas uma palavra. Durante os preparativos, vimos uma figura familiar do outro lado do vidro, usando um chapéu preto sobre seu longo rabo de cavalo encaracolado. Foi quando minha irmã pegou minha mão e disse: "É Michael Jackson."
Ao final da sessão, nos reunimos com Michael. Ele era gentil, de fala mansa e genuinamente interessado em como seria a rotina de nossas vidas. Será que nós praticávamos esportes? Será que saíamos para acampar?
Enquanto nós queríamos saber como era a sensação de ser Michael Jackson, ele não queria nada mais do que saber o que fazíamos... nós, crianças dos subúrbios que iam para a escola e jantavam todas as noites na mesa da cozinha, com as nossas famílias.
Michael Jackson era um gênio musical. Sua vida pessoal foi certamente controversa. Mas o que eu aprendi mais do que tudo, nesse dia, é que todas as pessoas, não importa o quão sejam famosas ou excêntricas, desejam ser tratadas como seres humanos.''
Kristin Jones (profissional de dublagem)
Fonte: http://s1.zetaboards.com