Quando cheguei em Berlim, em Junho de 1988, eu sabia que Michael Jackson também estava passando por lá com a sua Bad Tour. De qualquer forma, logo percebi que o hotel onde eu havia me hospedado era o mesmo hotel onde Michael se hospedou, porque havia centenas de fãs na rua, gritando seu nome.
Mas eu não me detive pensando sobre a minha proximidade com o Rei do Pop até que eu caminhei do meu quarto até os elevadores, saindo para me encontrar com alguns amigos, para jantar.
No corredor estavam dois homens muito grandes, que se esticaram, quando me aproximei. Eles estavam do lado de fora, junto à porta do quarto. Quando cheguei à porta, olhei para dentro do quarto, e inegavelmente, era Jackson, olhando bem na minha direção.
Eu disse "Olá''. Ele sorriu e devolveu a saudação. Os seguranças, me esperando para pedir um autógrafo ou outra coisa, pareceram surpresos quando eu simplesmente continuei andando, satisfeito com a troca de amabilidades.
Agora, o seu sorriso e seu "Olá'' são indeléveis para mim. São as minhas memórias duradouras de um encontro de cinco segundos, que foi melhor do que qualquer autógrafo.''
Philip Hersh (jornalista)
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| O cartaz da Bad Tour na Alemanha |
