O guitarrista e compositor Steve Stevens estava na cama, em sua casa em Manhattan, quando o telefone tocou. Após uma longa noite acordado e tirando um sono atrasado, Steve atendeu o telefone. O homem do outro lado da linha se anunciou como Quincy Jones.
Em resposta a isso, Stevens pensou que fosse um trote telefônico e desligou. Quincy ligou novamente e Steve desligou pela segunda vez. Então, Quincy ligou mais uma vez e disse que não ligaria uma terceira vez.
Quincy Jones - produtor dos álbuns Off The Wall e Thriller de Michael Jackson - estava à procura de um guitarrista para tocar em uma canção intitulada Dirty Diana, uma faixa que entraria no próximo álbum de Michael [Bad].
Sem surpresa, o guitarrista concordou - no entanto, com uma condição: a presença de Jackson foi exigida no estúdio.
"Eu tinha feito alguns trabalhos em estúdio no passado e eu acreditava que o artista estaria presente", lembra o músico. "Mas não foi assim que aconteceu. Seria apenas eu, o produtor e o engenheiro. E eu pensei: "Bem, eu não sou talhado para esse tipo de coisa. Eu não trabalho em ''linha de montagem''.
Mas então ele me disse: ''É claro que Michael vai estar no estúdio, é a p****do álbum!"
A cena que Stevens presenciou em sua chegada no Westlake Studios em Los Angeles [Abril 1987] o deixou, ao mesmo tempo, surpreso e encantado.
As únicas pessoas presentes eram o artista, o produtor e o engenheiro. O estilo de solo de guitarra foi explicado ao músico pelo próprio Michael e, depois de Stevens aderir ao projeto, ele foi convidado a improvisar a sua própria versão.