A reflexão de Joseph Vogel (03)


"Cada concerto era um ritual preciso, com Michael sendo o mestre de cerimônias. Ele era tão enfático e em sintonia com as pessoas que ele precisaria de tempo para absorver as vibrações do público antes de começar.

A maioria das pessoas não pensava a respeito disso. Eles pensavam que era apenas uma encenação, mas era muito mais. Olhe bem de perto. Ele salta para o palco, e só fica lá, ele não se move. Ele está sentindo. Ele está absorvendo. Ele está sentindo tudo o que está acontecendo ao seu redor, toda a gama da paz aos crescendos das emoções invisíveis de toda o público.

Apenas quando ele está pronto e tem um sentimento do público e onde eles estão, ele vai começar. E a sua precisão na condução é incomparável. Ele até sabe quando chorar, e ele realmente chora. Isso pode parecer contraditório, mas não para Michael.

Ele conduz o público através de altos e baixos, histeria, choro, até o final onde, exausto, ele entrega sua última música, que quebra as emoções sobre as rochas. E as pessoas deixam [o show] emocionalmente exaustas."

Joseph Vogel (escritor norte-americano)

Fonte: http://michaeljacksonchosenvoices.com