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10 novembro 2013

Depoimento de Rev. Gregory Seal Livingston


¨Mas agora que ele está morto, porque eu jejuaria? Posso trazê-lo de volta? Eu irei até ele, porém ele não voltará para mim.¨ Estas são as palavras do rei David, após a morte de seu filho recém-nascido. Eu as uso para Michael Jackson, porque ele, de fato, era uma eterna criança. Sempre curioso. Sempre brincalhão. Sempre acreditando que o melhor ainda estava por vir.

Eu me lembro de brincar com as crianças de Michael, enquanto ele observava. Nós compartilhávamos uma risada como as crianças grandes fazem, quando veem a alegria ignorante dos pequenos brincando - alheios ao título, aos paparazzi e ao sensacionalismo.

Meu tempo gasto com Michael sempre trouxe uma série de perguntas de meus amigos e colegas que também eram fãs:

"Será que ele realmente tem uma doença de pele (sim)?", "A sua voz é realmente naquele tom?'' (na maioria das vezes, ele iria direto GI (Gary, Indiana) até você)", "Gregory, você acha que ele é um pedófilo? (Não. Apenas um astro do showbiz que estava sempre tentando resgatar a sua infância)".

Agora, claro, por um número infinito de dias, a vida de Michael será analisada, examinada, demonizada e canonizada. Tal como ElvisTupac ele será visto circulando através de estacionamentos de supermercados e usando seus disfarces, enquanto assistia a um filme de verão.

No entanto, a partir de minha tradição de fé, as palavras do Rei David contam a história real: O Thriller, o varão que viveu entre nós por 50 anos, não vai voltar para fazer uma turnê de redenção.

Ed, Farrah e Michael, uma estranha trindade que governou a cultura pop não irá voltar, é claro, mas todos nós, um dia, meus amigos, iremos até eles. Te amo Mike. Nos veremos.''

Rev. Gregory Seal Livingston (Pastor norte-americano e líder comunitário.)

Fonte: http://www.huffingtonpost.com