Bill: "Depois que ele morreu, passou uma semana antes da homenagem no Staples Center, eu estava em contato com uma senhora da AEG que dirigia a organização. Disse-lhe que precisava de dois bilhetes para mim e Javon.
Então, algo como dois dias antes da cerimônia, recebí um telefonema. Do outro lado, havia uma mulher que estava chorando.
Ela disse. ''Bill, sou Joanna."
''Joanna?? Eu não conheço nenhuma Joanna.''
Ela disse: "Bill, eu sou Joanna... a Amiga...''
Ela disse. ''Bill, sou Joanna."
''Joanna?? Eu não conheço nenhuma Joanna.''
Ela disse: "Bill, eu sou Joanna... a Amiga...''
"Ah... a amiga dele. A de Virginia. Disse-lhe, ''Olá, como está?''
Ela estava chorando. Disse-me, ''Bill, tenho que ver Michael. Eu tenho que dizer-lhe adeus. Por favor, Bill, você pode ajudar-me?''
Não conhecia a palavra ''homenagem'', continuou chamando de "o show''.
Ela disse: "Bill, eu tenho que ir ao show.''
Porém, fazê-la entrar era impossível. Sr. Jackson a tinha mantido escondida de todos, eu não sabia o que fazer. Eu disse-lhe que iria chamá-la de volta.''
Javon: "Eu não quis ir, não podia suportar todas aquelas celebridades que apareceram do nada, mas fingindo ser seus melhores amigos. As pessoas diziam coisas como: "A última vez que nos encontramos com Michael, um ano atrás..."
Eu estava assistindo a TV e pensei, "Não é verdade. Eu estava sempre com ele e você nunca o encontrou.''
Sabia que o Memorial seria uma farsa e eu não queria encontrar-me no meio de toda aquela hipocrisia. Eu estava nervoso, em suma, quando Bill chamou-me para falar da Amiga.
Então eu disse, ''Bill, você vai para nos representar e dê o meu bilhete para ela. Está correto fazer assim.''
Bill: "Eu liguei para Amiga e mantivemos contato e decidi que iria levá-la para Los Angeles. Quando ligou-me, sequer estava nos E.U.A. Conseguiu chegar da Europa em menos de um dia.
Na manhã do Memorial eu arrumei-me, tomei notas e saí para esperar a Amiga.
Em um momento, ouvi por detrás de mim uma voz aguda, ''Bill!!'' Ela estava chorando de novo, parecia que ela esteve chorando continuamente por 10 dias...
Uma vez lá dentro, soubemos que havia sido exatamente o que esperávamos. Não era uma coisa real. Tinha sido em Hollywood, um lugar para se mostrar um público de celebridades.
Olhando ao meu redor, eu vi todas aquelas estrelas. As pessoas conversavam, riam, socializavam-se. Até mesmo os Kardashian [familia de socialites - nota do blog]. Difícil de acreditar. Se Javon estivesse ali, teria enlouquecido.
Na área onde eu estava de pé, devia ter 1.500 pessoas e realmente sofrendo, em luto, eu vi apenas quarenta ou cinqüenta.
Começaram a celebração, o que estava acontecendo no palco não importava-me muito mais. Eu estava perdido em meus pensamentos. Pareceu-me que todas aquelas pessoas no palco estavam dizendo adeus a outra pessoa, diferente daquela que eu conhecia.
Os artistas estavam atuando um após o outro... Usher, Mariah Carey, John Mayer... porém sequer os notamos. Tinha razão, a Amiga. Não era um Memorial, era um show.''
Extraído do livro Remember The Time: Protecting Michael Jackson in His Finals Days escrito por Bill Whitfield e Javon Beard - ex-guarda-costas de Michael Jackson.
Fonte: http://mjhideout.com
Ela estava chorando. Disse-me, ''Bill, tenho que ver Michael. Eu tenho que dizer-lhe adeus. Por favor, Bill, você pode ajudar-me?''
Não conhecia a palavra ''homenagem'', continuou chamando de "o show''.
Ela disse: "Bill, eu tenho que ir ao show.''
Porém, fazê-la entrar era impossível. Sr. Jackson a tinha mantido escondida de todos, eu não sabia o que fazer. Eu disse-lhe que iria chamá-la de volta.''
Javon: "Eu não quis ir, não podia suportar todas aquelas celebridades que apareceram do nada, mas fingindo ser seus melhores amigos. As pessoas diziam coisas como: "A última vez que nos encontramos com Michael, um ano atrás..."
Eu estava assistindo a TV e pensei, "Não é verdade. Eu estava sempre com ele e você nunca o encontrou.''
Sabia que o Memorial seria uma farsa e eu não queria encontrar-me no meio de toda aquela hipocrisia. Eu estava nervoso, em suma, quando Bill chamou-me para falar da Amiga.
Então eu disse, ''Bill, você vai para nos representar e dê o meu bilhete para ela. Está correto fazer assim.''
Bill: "Eu liguei para Amiga e mantivemos contato e decidi que iria levá-la para Los Angeles. Quando ligou-me, sequer estava nos E.U.A. Conseguiu chegar da Europa em menos de um dia.
Na manhã do Memorial eu arrumei-me, tomei notas e saí para esperar a Amiga.
Em um momento, ouvi por detrás de mim uma voz aguda, ''Bill!!'' Ela estava chorando de novo, parecia que ela esteve chorando continuamente por 10 dias...
Uma vez lá dentro, soubemos que havia sido exatamente o que esperávamos. Não era uma coisa real. Tinha sido em Hollywood, um lugar para se mostrar um público de celebridades.
Olhando ao meu redor, eu vi todas aquelas estrelas. As pessoas conversavam, riam, socializavam-se. Até mesmo os Kardashian [familia de socialites - nota do blog]. Difícil de acreditar. Se Javon estivesse ali, teria enlouquecido.
Na área onde eu estava de pé, devia ter 1.500 pessoas e realmente sofrendo, em luto, eu vi apenas quarenta ou cinqüenta.
Começaram a celebração, o que estava acontecendo no palco não importava-me muito mais. Eu estava perdido em meus pensamentos. Pareceu-me que todas aquelas pessoas no palco estavam dizendo adeus a outra pessoa, diferente daquela que eu conhecia.
Os artistas estavam atuando um após o outro... Usher, Mariah Carey, John Mayer... porém sequer os notamos. Tinha razão, a Amiga. Não era um Memorial, era um show.''
Extraído do livro Remember The Time: Protecting Michael Jackson in His Finals Days escrito por Bill Whitfield e Javon Beard - ex-guarda-costas de Michael Jackson.
Fonte: http://mjhideout.com