Remember The Time: Protecting Michael Jackson


Bill: ''Nós compramos um varredor de freqüência CPM-700. Custa cerca de cinco mil dólares. Coleta e registra todos os dispositivos eletrônicos. Em todos os lugares. Quartos do hotel, salas de conferências, restaurantes.

Ele foi inflexível sobre isso. Durante seu julgamento em 2005, alguém tinha feito uma gravação secreta de uma conversa entre ele e seu advogado e, em seguida, tentou vendê-la. Então estava preocupado que alguém estivesse gravando a nós. Se fôssemos a qualquer lugar, até mesmo antes de sair do carro, dizia para mim: ''Analisamos tudo?"

Nunca encontramos nada. Nós não esperávamos, porque raras pessoas sabiam que estávamos chegando. Houve momentos em que percebemos algo, alguma frequência estranha, mas não conseguimos encontrar a fonte da mesma. Ele insistia que revisássemos, de qualquer maneira.''

Javon: ''Ficou furioso quando pegamos um dos motoristas do serviço de carros com uma câmera no veículo. A maioria dos serviços de limousine aqui, até mesmo táxis, usam câmeras para gravar os seus passageiros.

É uma prática comum. O serviço de carros que estávamos usando... eles foram informados de que deveriam desligar todos os dispositivos de gravação em veículos. Mas um dia, estando no carro, havia uma luz vermelha no visor. A vimos e dissemos: "O que é essa luz?"

O motorista disse: "Oh, essa é a câmera."

"Que câmera? Eles disseram que não havia câmeras. Tudo isto está sendo gravado?"

"Bem, é..."

"Não, não. Vou precisar da fita. Dê-nos a fita."

Assim, foram feitos arranjos para obter a fita de volta. E quando Sr. Jackson ouviu falar dela? Ele foi informado sobre a "câmera". Ele chamou seu gerente. "Eu preciso dos meus carros", disse ele.

"Vamos buscar os seus carros."

Uma semana depois, os veículos se apresentaram; vieram de Neverland. Ele tinha três SUVs pretas idênticas, GMC Yukon, os mesmos carro que ele usou durante seu julgamento, em Santa Barbara.


Eles estavam todos equipados com janelas de tripla película. Nós instalamos uma cortina de privacidade entre o banco da frente e o de trás do veículo principal, onde ficava Sr. Jackson.

Quando as camionetes chegaram, um Bentley e um Rolls-Royce foram entregues também. Ambos eram pretos. O interior de um deles era de 14 quilates de ouro. Tinha sido um presente para o Sr. Jackson de alguém do Oriente Médio, talvez um príncipe ou algo assim.

Havia um mini-bar na parte de trás desta coisa. Até mesmo o balde de gelo era em ouro 14K. Esses dois carros, Bentley e Rolls, os colocamos na garagem.''

Bill: ''Odiava aqueles carros. Foi aí que realmente comecei a ver que havia algum atrito entre Sr. Jackson e seu pessoal, que nem sempre compreendiam suas necessidades e desejos.

Uma noite houve um detalhe e Feldman disse: "Vamos trazer nesta noite o Rolls-Royce. Espere e ficará encantado.''

Sr. Jackson foi para a garagem, que tinha o carro brilhante e bonito. Ele olhou e disse: ''O que é isso?"

Feldman disse: "Nós o trouxemos de Neverland, senhor."

"Eu sei que estavam em Neverland", disse Sr. Jackson. "Por que estão aqui?"

"Eu pensei que o senhor desejava que eles o conduzissem.''

"Não, não, eu não gosto desses carros. Estes carros sempre quebram. Eu estava com Liz uma noite no Rolls-Royce e quebrou e ficamos presos."

Ele não gostava daqueles carros. Dirigimos as camionetes.''

Javon: ''Eu era o condutor principal. Levei-o a todos os lugares onde ele deveria ir, os lavava e os limpava. Uma coisa que eu aprendi muito rapidamente era que cada vez que ele viria, só ouviria música clássica. Ele nos enviou para a loja e compramos braçadas.

Ele disse: "Eu preciso de alguns CDs. Clássicos. Consiga todos os discos clássicos que você puder encontrar."

Então um de nós foi até a loja, para a seção clássica, pegou uma grande porção e os levou para casa.

Se ele sentasse no banco de trás e Bill e eu tivéssemos o rádio ligado em uma estação de R & B, um de nós mudava rapidamente para o clássico. Ocasionalmente ele também queria ouvir o R & B, mas no demais, era clássico quase o tempo todo.''

Bill: ''Geralmente, eu estava lá até meia-noite ou mais. Eu esperava e eu ia para casa quando as crianças estivessem na cama e tudo ficava tranquilo à noite. Um par de vezes na semana, Javon e eu passávamos ali a noite, até a manhã, mas também empregamos três caras para vir trabalhar no turno da noite.

Todo o local estaria fechado, alarmes ativados. Dei-lhes ordens diretas: Se alguém cruzasse a a na parede, atirasse primeiro e depois me chamasse.''

Javon: ''Ainda estávamos trabalhando na garagem e havia muito pouco espaço para nós manobrarmos e nos sentirmos confortáveis. E você sabe, se é inverno, a garagem é a parte mais fria da casa. Nós ficávamos lá durante toda a noite, em um turno de 24 horas, congelando o traseiro. Felizmente, algumas semanas depois, tivemos o trailer da segurança.''

Extraído do livro Remember The Time: Protecting Michael Jackson in His Finals Days escrito por Bill Whitfield e Javon Beard - ex-guarda-costas de Michael Jackson.

Fonte: http://mjhideout.com