[...] Na piscina, ele reparou Ryan folheando as páginas da sua revista de carros preferida, Mustang Monthly. Aquele vislumbre do mundo dos sonhos do Ryan era tudo o que Michael Jackson precisava.
Pouco depois de chegarmos à casa, um vendedor de carros de Noblesville ligou e disse: "Ryan White? Temos aqui um Mustang vermelho para você. É de Michael Jackson."
Logo após o Natal, Michael Jackson convidou Ryan para vir para a Califórnia. Michael estava a preparar as coisas para que as crianças doentes visitassem o rancho para se divertir. Dr. O Kleiman e eu ficamos completamente tranquilizados de que havia pessoal médico suficiente para tratar de qualquer emergência.
Mandei o Ryan para a Califórnia. Apesar de estar quente lá fora, ele precisava do aquecedor. Ele estava tão frio que Michael lhe deu um casaco extra pesado. As pessoas me perguntaram se alguma vez hesitei em mandar Ryan sozinho para ficar com o Michael Jackson.
A resposta é: Nem por um minuto.
Encontraram alguém para dar ao rapaz um computador, porque ele queria gravar os seus pensamentos e sentimentos no final. Me lembro de pedir ao escritório do Michael Jackson para enviar uma lembrança a uma criança chamada Rocky, que era o maior fã do Michael. Tal como o escritório do Elton, eles eram imediatamente generosos em casos como esse. Mas o que poderia dizer a uma mulher que exigiu que Michael lhe comprasse um Cadillac? Como pudeste reagir à mulher que ligou para o escritório do Elton e fingiu ser eu e disse que o Ryan queria bilhetes para o concerto?
As crianças gostaram de algumas das coisas que tínhamos que o Ryan trabalhou tanto e sofreu tanto para nos dar - a casa confortável, a viagem para visitar Michael Jackson no seu rancho. Mas eles ressentiram com o fato de que a minha vida e o meu trabalho se dedicaram a garantir que Ryan não tivesse morrido e sofrido em vão. Tentei explicar a elas que tudo o que tínhamos era por causa do que Ryan tinha feito e da forma corajosa que ele tinha levado a sua curta vida - mas não foi fácil para eles entenderem."
Depoimento de Jeanne White, mãe de Ryan Wayne White (1971-1990); trechos do livro Weeding Out The Tears. A Mother’s Story of Love, Loss and Renewal, por Jeanne White.
Encontraram alguém para dar ao rapaz um computador, porque ele queria gravar os seus pensamentos e sentimentos no final. Me lembro de pedir ao escritório do Michael Jackson para enviar uma lembrança a uma criança chamada Rocky, que era o maior fã do Michael. Tal como o escritório do Elton, eles eram imediatamente generosos em casos como esse. Mas o que poderia dizer a uma mulher que exigiu que Michael lhe comprasse um Cadillac? Como pudeste reagir à mulher que ligou para o escritório do Elton e fingiu ser eu e disse que o Ryan queria bilhetes para o concerto?
As crianças gostaram de algumas das coisas que tínhamos que o Ryan trabalhou tanto e sofreu tanto para nos dar - a casa confortável, a viagem para visitar Michael Jackson no seu rancho. Mas eles ressentiram com o fato de que a minha vida e o meu trabalho se dedicaram a garantir que Ryan não tivesse morrido e sofrido em vão. Tentei explicar a elas que tudo o que tínhamos era por causa do que Ryan tinha feito e da forma corajosa que ele tinha levado a sua curta vida - mas não foi fácil para eles entenderem."
Depoimento de Jeanne White, mãe de Ryan Wayne White (1971-1990); trechos do livro Weeding Out The Tears. A Mother’s Story of Love, Loss and Renewal, por Jeanne White.
