''O Michael Jackson que ninguém conhece''
Por Robert E. Johnson
Apesar de que leva nisso 20 anos, o cantor-dançarino e ator de 26 anos não vinha sendo reconhecido como super-estrela até que seu álbum Thriller se converteu no disco mais vendido da história. Desde então, muito vem sendo escrito sobre ele, mas o homem que existe por trás da super-estrela é todavia um mistério e um enigma para a mídia.
O Michael Jackson que é retratado pela mídia branca (para o público branco), soa ser o Michael dos rumores, das fofocas, e em certas ocasiões até mesmo difamado, não é o Michael que é visto e que dele temos notícias desde que surgiu do anonimato na cidade do aço em Gary, em 1970.
Esse Michael Jackson, o Michael Jackson que ninguém conhece, é calado, sensitivo, vibrante, muito atento aos mistérios da vida e à maravilha e à magia das crianças. Faz meses que me disse que estava cansado da onda de mentiras da imprensa branca. O que disse então foi refletido no extraordinário e revelador comunicado que deu em uma rede de imprensa através de seu empresário, Frank Dileo:
''De um tempo para cá, tenho estado buscando na minha consciência se deveria ou não reagir publicamente a todas as falsidades que estão sendo atribuídas a mim. Decidi fazer este comunicado baseado na injustiça dessas acusações. E pelo trauma daqueles que estão próximos a mim estão sofrendo. Me sinto muito feliz por ter sido elogiado com o reconhecimento dos meus esforços.
Este reconhecimento também traz consigo uma responsabilidade para com meus fãs de todo o mundo. Os artistas sempre deveriam servir como modelos para a gente jovem. Me entristece que muitos, muitos acreditem na crescente onda de falsas acusações que são feitas atualmente.
Para acabar, e quero dizer ACABAR: Não! Nunca tomei hormônios para manter os tons altos da minha voz. Não! Nunca alterei meu rosto de forma alguma. Não! Nunca fiz cirurgia plástica nos olhos.
SIM! Um dia no futuro quero me casar e ter família. Qualquer notícia ao contrário é simplesmente falsa. De aqui em diante, quando forem publicadas novas fantasias, já passei para meus advogados o meu desejo de tomar ações legais e conseqüentemente, perseguir todos os culpados em toda a extensão da lei.
Como disse antes, adoro as crianças. Todos sabemos que as crianças são muito impressionáveis e por isso, suscetíveis frente a essas histórias. Estou seguro que alguns já tenham sido feridos por essas difamações terríveis. Como ferido em sua admiração, gostaria de continuar tendo seu respeito.''
Michael Joseph Jackson, cujo segundo nome é o nome de seu pai, já ganhou o respeito dos artistas que sempre admirou, da mesma forma que ganhou o título de "o melhor artista do mundo".
Seu álbum Thriller vendeu mais de 35 milhões de cópias e segue vendendo. Ganha aproximadamente 2 dólares dos 5 que custa o álbum, ele por alto, já colocou nos bolsos 70 milhões com as vendas mundiais.
Organiza e encabeça corporações que administram seus negócios, incluindo Michael Jackson Inc., que faz a gestão dos benefícios dos royalties de seu álbum e vídeo; Experiments In Sound, que se ocupa de novas técnicas de gravação; e Optimum Productions, que produz seus clips, além de outros artistas.
Ele é o máximo ganhador de prêmios por disco e vídeo já que recebeu 8 American Music Awards sem prescedentes, 8 Grammy Awards batendo o recorde e o MTV Video Award.
Sendo o quinto dos seis filhos talentosos de Joseph e Katherine Jackson em Gary, Indiana, faz 26 anos, é um pensador em positivo e um artista creativo motivado por uma profunda preocupação pela humanidade e mostra um incansável amor pela sua profissão. Seu amor pelos fãs que se converteram em admiradores é, talvez, algo sem prescendentes.
O amor é o que faz Michael embarcar em uma das turnês com maior pressão de toda a sua carreira. Ainda que a Victory Tour dos Jacksons gere mais de 70 milhões de dólares, ele não atua pelo amor ao dinheiro. Disse que o faz pelo amor da família, fãs e suas organizações beneficentes favoritas. Ainda está previsto que seus pais, que organizaram a turnês junto com o empresário de boxe Don King, ganhem 5 mihões de dólares e cada irmão ganhe 7.5 milhões. Michael anunciou que sua parte dos ganhos com a turnê iriam para três causas que ele acha merecer a pena. Estas são a United Negro College Fund (UNCF); Camp Good Times para crianças com doenças terminais e a T. J. Martell Foundation que faz pesquisas para a cura da leucemia e câncer.
"As crianças são a minha maior inspiração em tudo que faço. Adoro as crianças, sou louco por elas. Queria escrever um tema, o estilo canção de rock que eu compraria... queria que as crianças desfrutassem realmente com ela, tanto as crianças que estão no colégio como os que estão na universidade" , disse o sensível compositor cujas canções favoritas são a Suite de o Quebra Nozes de Tchaikovsky e Pedro e o Lobo.
Falou da canção Be Not Always, que escreveu com uma pequena ajuda de seu irmão, Marlon. Nessa canção sensível e sentimental gravada para o álbum Victory, Michael faz uma oração melosa para que se mude um mundo em que as "mães choram e crianças morrem em seus braços sem ajuda..." Observou que todos seus irmãos pensavam o mesmo sobre as crianças, não ele somente.
Recordando a superestrela Josephine Baker, uma artista que ele admira, tinha as 'nações unidas' de crianças que tinha adotado, Michael sorri com vontade e diz com segurança:
"Vou ter meus filhos, mas vou adotar tantas raças quanto puder. Isso é o que vou fazer. Adoro crianças. Como Emmanuel Lewis, é uma grande inspiração".
Nada inspira mais o orgulhoso artista do que sua família e seus fãs. Falou brevemente sobre isso quando os jornais publicaram notícias de que ele estava cansado depois do êxito de Thriller e da proliferação dos prêmios, que incluem o American Black Achievement Award da Ebony.
"Já que consegui quebrar recordes com Off The Wall e além disso sendo considerado o melhor cantor de todos os tempos e agora com Thriller, que é o disco mais vendido da história, não estou planejando deixar nada" disse sobre o rumor de que quer deixar The Jacksons depois da turnê. "São meus irmãos e quero muito todos eles e acredito que a mídia busca o que seja para vender jornais e inve.tam coisas."
Michael disse no começo da turnê: "Faço pela diversão da turnê e da família inteira, e pelas crianças aí fora que compram os discos. Sou um viciado pelo palco. Tenho que estar no palco." Uma vez em uma entrevista em sua casa na Califórnia, onde mora com seus pais e sua irmã LaToya, Michael disse: "Gostaria que registrasse: 'Meu amor principal pelo que faço são os fãs. Adoro os fãs. Como quando estou atuando e vejo os fãs ali dançando e gritando, excitados, e estamos dando a eles alegria, é o que mais gosto. É simplesmente o melhor sentimento do mundo. Está ali em cima e está dando energía e esse amor, eles devolvem para você. É fantástico. Esse é o principal, o amor, o palco e fazer felizes esses fãs".
A entrevista continua, Michael fala de muitos assuntos que revelam coisas sobre ele que foram passadas por alto na enxurrada de rumores da imprensa. Estas são algumas das suas visões:
EBONY: Tem que lidar com muito estresse e pressão no mundo dos negócios do entretenimento. As pessoas fazem todo tipo de exigência e oferece várias propostas de todos os tipos. Como lida com todo esse estresse e pressão?
MICHAEL: Eu faço e não estou me chamando de Jesus porque jamais me veria no mesmo nível, mas comparo com Jesus porque o que Deus lhe deu foi por uma razão e ele pregava e as pessoas iam até ele e ele não se cansava nem deixava ninguém de lado nem dizia 'me deixem em paz, não tenho tempo'.
EBONY: Mas deve encontrar alguns fãs que te pressionam e te provocam.
MICHAEL: Me canso as vezes, porque tem uns que vem com a pior das atitudes, e dizem: 'Senta aí e autografa isso para a minha filha' e depois arrancam o papel das suas mãos. Eu ainda pergunto 'Você tem uma caneta? e dizem: 'Você não tem uma caneta? Vê então se consegue alguma'. Isso foi o que já chegaram a me dizer. Piro com algumas pessoas. Acham que são seus donos. E lhe dizem, 'Olhe, eu sinto falta do jeito que você era'... e digo: 'Espera um minuto. Você não comprou meu disco para me ajudar. Se você comprou é porque você gosta, essa é a verdade".
EBONY: Eles vêem você como um modelo a seguir. Uma vez você se apresentou na Biblioteca Pública de Chicago para animar os jovens e adultos que estavam lá lendo e lhe presentearam com um marcador de livros com uma frase sua. Você gosta de ler?
MICHAEL: Eu adoro ler. Eu gostaria de recomendar as pessoas para que lessem. Há outro mundo nos livros. Se você não pode pagar viagens, pode viajar mentalmente através da leitura. Pode ver de tudo e visitar o lugar que queira na leitura.
EBONY: Você já teve oportunidade de ler coisas sobre a experiência dos negros em termos da História da raça negra?
MICHAEL: Oh, sim! Estou muito agradecido pelo que o Sr. Johnson fez editando livros com seu Johnson Publications... Acredito que é bom mostrar que estamos contribuindo para o mundo de muitas formas. Isso é o que pensam muitos, que não temos contribuído.
EBONY: Como vê o que os negros de hoje estão fazendo, dizendo e pensando? E quem são as pessoas, além da sua família e amigos, que influenciam seu pensamento?
MICHAEL: Gosta como Johnson leva suas organizações. Parece que todo mundo é realmente amável. Estou seguro que haverá guerras e essas coisas, mas todo mundo é boa gente... e tem muita influência nos jovens. Há gente que leva sua vida segundo as revistas JET e EBONY. Quero dizer, eles lêm a informação nessas duas revistas e as crianças pequenas também. Se digo: onde você leu isso? Dizem 'Li no JET'. E todos sabem o que se passa com JET e EBONY. Acredito que isso é maravilhoso... Deus, admiro a gente como Johnson e Disney. Acredito que são fenomenais.
EBONY: Você fala da influência dos livros e das pessoas em sua vida. Que parte entram as viagens na formação das suas atitudes e a visão do exterior na sua vida?
MICHAEL: Acredito que antes que alguém se case, deveria viajar pelo mundo, se pudesse. É a educação mais incrível que teria. Acredito que é fenomenal. Me refiro ao ver as distintas culturas das pessoas, caras diferentes, falar com as pessoas e simplesmente aprender e ver... Quando viajo fico impressionado. A primeira vez que fui a Suíça, quase começo a chorar. E realmente o fiz.
EBONY: E o que lhe impressionou nessa viagem para se tornar tão emocional?
MICHAEL: A beleza. É como, oh, Deus, é como ver o céu chorando. É um país incrível e me inspira muito ver esse tipo de coisas - as montanhas. As fotos não fazem justiça à Suíça. Também a Holanda e a França, também são incríveis!
EBONY: Obviamente, quando trabalha, é mais que um turista, é um observador.
MICHAEL: Bom, muita gente ficam simplesmente nas cidades quando viajam. Deveriam sair e ver o país realmente. Vá onde há coisas criadas pelos homens, estão ali, tem que sair ali e ver a beleza de Deus.
EBONY: Nas suas viagens, que países mais lhe impressionaram?
MICHAEL: Vou levantar a mão nessa pergunta. Direi isso. Sempre pensei que os negros, no campo do espectáculo, são a raça com mais talento. Mas quando fui a África, fiquei mais convencido. Fizeram coisas incríveis ali [no oeste da África incluindo o Senegal]. Fomos a um lugar onde os africanos vendiam coisas feitas à mão. Fui a uma cabana onde um homem fazia objetos de madeira talhada... tomava uma madeira e uma coisa como um machado e começava a talhar e eu estava ali sentado, impressionado. Talhou um grande rosto... colocou na água, limpou, me deu e eu só paguei.
EBONY: Parece impressionado pela arte africana, mas que me diz da música e da dança africana?
MICHAEL: Quando pousamos no avião na África [Dakar, Senegal], fomos recebidos por uma grande fila de dançarinos africanos. Seus tambores e sons encheram o ar de ritmo. Quase enloqueci, começei a gritar. Dizia "Muito bom!" Tem o ritmo no sangue... Me encantou tudo aquilo. Isto é, disse. É daqui de onde venho. É a origem...
EBONY: Obviamente você se impressionou com nossas raízes musicais, como acredita que os africanos derivaram nessa influência musical?
MICHAEL: A música começou com a natureza. Música é natureza. Os pássaros fazem música. Os oceanos fazem música. O vento faz música. Os sons da natureza são música. E ali foi onde começou... Vê, estamos fazendo uma réplica da natureza, que é o som que escutamos de fora.
EBONY: Influenciaram você as viagens que fez na sua forma de pensar sobre as raças das pessoas?
MICHAEL: A coisa que mais odeio é a ignorância, como os problemas de preconceito na América. Acredito que é ainda pior em alguns países. Mas espero que possa tomar emprestado, de lugares como a Venezuela ou Trinidad, o amor real das pessoas que não enxergam cor e trazê-lo para a América.
EBONY: Está fazendo algumas observações com um sentimento intenso. Por favor, continue..
MICHAEL: Eu odeio a ignorância. Isso eu realmente odeio. É só a ignorância e se aprende porque não é genético em absoluto. As crianças nesses países não tem preconceitos. Gostaria que escrevesse isso também. Realmente não sou uma pessoa com preconceitos. Acredito que as pessoas deveriam pensar mais sobre Deus e a Criação...
''De um tempo para cá, tenho estado buscando na minha consciência se deveria ou não reagir publicamente a todas as falsidades que estão sendo atribuídas a mim. Decidi fazer este comunicado baseado na injustiça dessas acusações. E pelo trauma daqueles que estão próximos a mim estão sofrendo. Me sinto muito feliz por ter sido elogiado com o reconhecimento dos meus esforços.
Este reconhecimento também traz consigo uma responsabilidade para com meus fãs de todo o mundo. Os artistas sempre deveriam servir como modelos para a gente jovem. Me entristece que muitos, muitos acreditem na crescente onda de falsas acusações que são feitas atualmente.
Para acabar, e quero dizer ACABAR: Não! Nunca tomei hormônios para manter os tons altos da minha voz. Não! Nunca alterei meu rosto de forma alguma. Não! Nunca fiz cirurgia plástica nos olhos.
SIM! Um dia no futuro quero me casar e ter família. Qualquer notícia ao contrário é simplesmente falsa. De aqui em diante, quando forem publicadas novas fantasias, já passei para meus advogados o meu desejo de tomar ações legais e conseqüentemente, perseguir todos os culpados em toda a extensão da lei.
Como disse antes, adoro as crianças. Todos sabemos que as crianças são muito impressionáveis e por isso, suscetíveis frente a essas histórias. Estou seguro que alguns já tenham sido feridos por essas difamações terríveis. Como ferido em sua admiração, gostaria de continuar tendo seu respeito.''
Michael Joseph Jackson, cujo segundo nome é o nome de seu pai, já ganhou o respeito dos artistas que sempre admirou, da mesma forma que ganhou o título de "o melhor artista do mundo".
Seu álbum Thriller vendeu mais de 35 milhões de cópias e segue vendendo. Ganha aproximadamente 2 dólares dos 5 que custa o álbum, ele por alto, já colocou nos bolsos 70 milhões com as vendas mundiais.
Organiza e encabeça corporações que administram seus negócios, incluindo Michael Jackson Inc., que faz a gestão dos benefícios dos royalties de seu álbum e vídeo; Experiments In Sound, que se ocupa de novas técnicas de gravação; e Optimum Productions, que produz seus clips, além de outros artistas.
Ele é o máximo ganhador de prêmios por disco e vídeo já que recebeu 8 American Music Awards sem prescedentes, 8 Grammy Awards batendo o recorde e o MTV Video Award.
Sendo o quinto dos seis filhos talentosos de Joseph e Katherine Jackson em Gary, Indiana, faz 26 anos, é um pensador em positivo e um artista creativo motivado por uma profunda preocupação pela humanidade e mostra um incansável amor pela sua profissão. Seu amor pelos fãs que se converteram em admiradores é, talvez, algo sem prescendentes.
O amor é o que faz Michael embarcar em uma das turnês com maior pressão de toda a sua carreira. Ainda que a Victory Tour dos Jacksons gere mais de 70 milhões de dólares, ele não atua pelo amor ao dinheiro. Disse que o faz pelo amor da família, fãs e suas organizações beneficentes favoritas. Ainda está previsto que seus pais, que organizaram a turnês junto com o empresário de boxe Don King, ganhem 5 mihões de dólares e cada irmão ganhe 7.5 milhões. Michael anunciou que sua parte dos ganhos com a turnê iriam para três causas que ele acha merecer a pena. Estas são a United Negro College Fund (UNCF); Camp Good Times para crianças com doenças terminais e a T. J. Martell Foundation que faz pesquisas para a cura da leucemia e câncer.
"As crianças são a minha maior inspiração em tudo que faço. Adoro as crianças, sou louco por elas. Queria escrever um tema, o estilo canção de rock que eu compraria... queria que as crianças desfrutassem realmente com ela, tanto as crianças que estão no colégio como os que estão na universidade" , disse o sensível compositor cujas canções favoritas são a Suite de o Quebra Nozes de Tchaikovsky e Pedro e o Lobo.
Falou da canção Be Not Always, que escreveu com uma pequena ajuda de seu irmão, Marlon. Nessa canção sensível e sentimental gravada para o álbum Victory, Michael faz uma oração melosa para que se mude um mundo em que as "mães choram e crianças morrem em seus braços sem ajuda..." Observou que todos seus irmãos pensavam o mesmo sobre as crianças, não ele somente.
Recordando a superestrela Josephine Baker, uma artista que ele admira, tinha as 'nações unidas' de crianças que tinha adotado, Michael sorri com vontade e diz com segurança:
"Vou ter meus filhos, mas vou adotar tantas raças quanto puder. Isso é o que vou fazer. Adoro crianças. Como Emmanuel Lewis, é uma grande inspiração".
Nada inspira mais o orgulhoso artista do que sua família e seus fãs. Falou brevemente sobre isso quando os jornais publicaram notícias de que ele estava cansado depois do êxito de Thriller e da proliferação dos prêmios, que incluem o American Black Achievement Award da Ebony.
"Já que consegui quebrar recordes com Off The Wall e além disso sendo considerado o melhor cantor de todos os tempos e agora com Thriller, que é o disco mais vendido da história, não estou planejando deixar nada" disse sobre o rumor de que quer deixar The Jacksons depois da turnê. "São meus irmãos e quero muito todos eles e acredito que a mídia busca o que seja para vender jornais e inve.tam coisas."
Michael disse no começo da turnê: "Faço pela diversão da turnê e da família inteira, e pelas crianças aí fora que compram os discos. Sou um viciado pelo palco. Tenho que estar no palco." Uma vez em uma entrevista em sua casa na Califórnia, onde mora com seus pais e sua irmã LaToya, Michael disse: "Gostaria que registrasse: 'Meu amor principal pelo que faço são os fãs. Adoro os fãs. Como quando estou atuando e vejo os fãs ali dançando e gritando, excitados, e estamos dando a eles alegria, é o que mais gosto. É simplesmente o melhor sentimento do mundo. Está ali em cima e está dando energía e esse amor, eles devolvem para você. É fantástico. Esse é o principal, o amor, o palco e fazer felizes esses fãs".
A entrevista continua, Michael fala de muitos assuntos que revelam coisas sobre ele que foram passadas por alto na enxurrada de rumores da imprensa. Estas são algumas das suas visões:
EBONY: Tem que lidar com muito estresse e pressão no mundo dos negócios do entretenimento. As pessoas fazem todo tipo de exigência e oferece várias propostas de todos os tipos. Como lida com todo esse estresse e pressão?
MICHAEL: Eu faço e não estou me chamando de Jesus porque jamais me veria no mesmo nível, mas comparo com Jesus porque o que Deus lhe deu foi por uma razão e ele pregava e as pessoas iam até ele e ele não se cansava nem deixava ninguém de lado nem dizia 'me deixem em paz, não tenho tempo'.
EBONY: Mas deve encontrar alguns fãs que te pressionam e te provocam.
MICHAEL: Me canso as vezes, porque tem uns que vem com a pior das atitudes, e dizem: 'Senta aí e autografa isso para a minha filha' e depois arrancam o papel das suas mãos. Eu ainda pergunto 'Você tem uma caneta? e dizem: 'Você não tem uma caneta? Vê então se consegue alguma'. Isso foi o que já chegaram a me dizer. Piro com algumas pessoas. Acham que são seus donos. E lhe dizem, 'Olhe, eu sinto falta do jeito que você era'... e digo: 'Espera um minuto. Você não comprou meu disco para me ajudar. Se você comprou é porque você gosta, essa é a verdade".
EBONY: Eles vêem você como um modelo a seguir. Uma vez você se apresentou na Biblioteca Pública de Chicago para animar os jovens e adultos que estavam lá lendo e lhe presentearam com um marcador de livros com uma frase sua. Você gosta de ler?
MICHAEL: Eu adoro ler. Eu gostaria de recomendar as pessoas para que lessem. Há outro mundo nos livros. Se você não pode pagar viagens, pode viajar mentalmente através da leitura. Pode ver de tudo e visitar o lugar que queira na leitura.
EBONY: Você já teve oportunidade de ler coisas sobre a experiência dos negros em termos da História da raça negra?
MICHAEL: Oh, sim! Estou muito agradecido pelo que o Sr. Johnson fez editando livros com seu Johnson Publications... Acredito que é bom mostrar que estamos contribuindo para o mundo de muitas formas. Isso é o que pensam muitos, que não temos contribuído.
EBONY: Como vê o que os negros de hoje estão fazendo, dizendo e pensando? E quem são as pessoas, além da sua família e amigos, que influenciam seu pensamento?
MICHAEL: Gosta como Johnson leva suas organizações. Parece que todo mundo é realmente amável. Estou seguro que haverá guerras e essas coisas, mas todo mundo é boa gente... e tem muita influência nos jovens. Há gente que leva sua vida segundo as revistas JET e EBONY. Quero dizer, eles lêm a informação nessas duas revistas e as crianças pequenas também. Se digo: onde você leu isso? Dizem 'Li no JET'. E todos sabem o que se passa com JET e EBONY. Acredito que isso é maravilhoso... Deus, admiro a gente como Johnson e Disney. Acredito que são fenomenais.
EBONY: Você fala da influência dos livros e das pessoas em sua vida. Que parte entram as viagens na formação das suas atitudes e a visão do exterior na sua vida?
MICHAEL: Acredito que antes que alguém se case, deveria viajar pelo mundo, se pudesse. É a educação mais incrível que teria. Acredito que é fenomenal. Me refiro ao ver as distintas culturas das pessoas, caras diferentes, falar com as pessoas e simplesmente aprender e ver... Quando viajo fico impressionado. A primeira vez que fui a Suíça, quase começo a chorar. E realmente o fiz.
EBONY: E o que lhe impressionou nessa viagem para se tornar tão emocional?
MICHAEL: A beleza. É como, oh, Deus, é como ver o céu chorando. É um país incrível e me inspira muito ver esse tipo de coisas - as montanhas. As fotos não fazem justiça à Suíça. Também a Holanda e a França, também são incríveis!
EBONY: Obviamente, quando trabalha, é mais que um turista, é um observador.
MICHAEL: Bom, muita gente ficam simplesmente nas cidades quando viajam. Deveriam sair e ver o país realmente. Vá onde há coisas criadas pelos homens, estão ali, tem que sair ali e ver a beleza de Deus.
EBONY: Nas suas viagens, que países mais lhe impressionaram?
MICHAEL: Vou levantar a mão nessa pergunta. Direi isso. Sempre pensei que os negros, no campo do espectáculo, são a raça com mais talento. Mas quando fui a África, fiquei mais convencido. Fizeram coisas incríveis ali [no oeste da África incluindo o Senegal]. Fomos a um lugar onde os africanos vendiam coisas feitas à mão. Fui a uma cabana onde um homem fazia objetos de madeira talhada... tomava uma madeira e uma coisa como um machado e começava a talhar e eu estava ali sentado, impressionado. Talhou um grande rosto... colocou na água, limpou, me deu e eu só paguei.
EBONY: Parece impressionado pela arte africana, mas que me diz da música e da dança africana?
MICHAEL: Quando pousamos no avião na África [Dakar, Senegal], fomos recebidos por uma grande fila de dançarinos africanos. Seus tambores e sons encheram o ar de ritmo. Quase enloqueci, começei a gritar. Dizia "Muito bom!" Tem o ritmo no sangue... Me encantou tudo aquilo. Isto é, disse. É daqui de onde venho. É a origem...
EBONY: Obviamente você se impressionou com nossas raízes musicais, como acredita que os africanos derivaram nessa influência musical?
MICHAEL: A música começou com a natureza. Música é natureza. Os pássaros fazem música. Os oceanos fazem música. O vento faz música. Os sons da natureza são música. E ali foi onde começou... Vê, estamos fazendo uma réplica da natureza, que é o som que escutamos de fora.
EBONY: Influenciaram você as viagens que fez na sua forma de pensar sobre as raças das pessoas?
MICHAEL: A coisa que mais odeio é a ignorância, como os problemas de preconceito na América. Acredito que é ainda pior em alguns países. Mas espero que possa tomar emprestado, de lugares como a Venezuela ou Trinidad, o amor real das pessoas que não enxergam cor e trazê-lo para a América.
EBONY: Está fazendo algumas observações com um sentimento intenso. Por favor, continue..
MICHAEL: Eu odeio a ignorância. Isso eu realmente odeio. É só a ignorância e se aprende porque não é genético em absoluto. As crianças nesses países não tem preconceitos. Gostaria que escrevesse isso também. Realmente não sou uma pessoa com preconceitos. Acredito que as pessoas deveriam pensar mais sobre Deus e a Criação...
Olhe para todas as maravilhas dentro do corpo humano, as cores distintas dos orgãos, as cores do sangue e todas essas cores são distintas no corpo humano. É o sistema mais incrível do mundo; é uma construção incrível, o ser humano. E se isso pode ocorrer no corpo humano por que não podemos fazer conosco? É assim como me sinto. E por isso desejo que o mundo faça algo mais. Isso é a única coisa que odeio. Realmente eu odeio.
EBONY: O que acaba de dizer não é só compreensivo, mas sim obrigatório. Como comunica esses sentimentos já que não faz aparições públicas para expressar suas opiniões em lugares públicos?
MICHAEL: Trato de escrever, pôr em uma canção. Pôr na dança. Pôr na minha arte e mostrá-la ao mundo. Se os políticos não podem fazê-lo, eu quero fazer. Temos que fazê-lo. Os artistas colocam em seus quadros. Os poetas colocam em suas poesias, nos livros. Isso é o que devemos fazer. Acredito que é muito importante para salvar o mundo.
EBONY: Stevie Wonder aparentemente tem opiniões iguais, a julgar por algumas de suas mensagens musicais.
MICHAEL: Por isso gosto tanto do disco mais vendido de Stevie Wonder, que se chama Songs in The Key Of Life. Tem uma faixa nesse álbum chamado Black Man... Começei a saltar, gritando, quando escutei esse disco, porque está ensinando ao mundo o que fez o homem negro e o que fizeram outras raças, e o faz com um balanço precioso ao pôr também as outras raças alí e o que foi feito.
EBONY: O que acaba de dizer não é só compreensivo, mas sim obrigatório. Como comunica esses sentimentos já que não faz aparições públicas para expressar suas opiniões em lugares públicos?
MICHAEL: Trato de escrever, pôr em uma canção. Pôr na dança. Pôr na minha arte e mostrá-la ao mundo. Se os políticos não podem fazê-lo, eu quero fazer. Temos que fazê-lo. Os artistas colocam em seus quadros. Os poetas colocam em suas poesias, nos livros. Isso é o que devemos fazer. Acredito que é muito importante para salvar o mundo.
EBONY: Stevie Wonder aparentemente tem opiniões iguais, a julgar por algumas de suas mensagens musicais.
MICHAEL: Por isso gosto tanto do disco mais vendido de Stevie Wonder, que se chama Songs in The Key Of Life. Tem uma faixa nesse álbum chamado Black Man... Começei a saltar, gritando, quando escutei esse disco, porque está ensinando ao mundo o que fez o homem negro e o que fizeram outras raças, e o faz com um balanço precioso ao pôr também as outras raças alí e o que foi feito.
Então saca o que fez o homem negro. Em vez de chamá-la de outra forma, a chamou de Black Man, isso foi o que gostei...E essa é a melhor forma de mostrar a verdade, através de uma canção. E isso é o que me fez gostar.
EBONY: Parece que não tem queixa sobre as mensagens na música e quando as mensagens sejam positivas. Sua música, ao contrário que outros artistas, está limpa de mensagens que glorificam as drogas. Mas as drogas são uma realidade. Como você vê isso?
MICHAEL: Na área onde estou, há muito disso e me oferecem todo o tempo. Tem pessoas que vão mais longe...colocam no seu bolso e vão embora. Agora, se fosse uma coisa boa, não fariam isso... quero dizer, você colocaria algo bonito no bolso e iria? Não quero ter nada a ver com isso. Quero dizer, tão absurdo como possa parecer, mas é como acredito: Os energizantes naturais são os melhores do mundo... quem quer tomar algo e ficar sentado por ali o resto do dia depois de tomar (drogas), e não saber nem o que é, o que faz, nem onde está? Faça algo que lhe inspire fazer coisas melhores no mundo.
EBONY: Coloca Deus ou a religião nesse processo de energizante natural?
MICHAEL: Oh, sim, Deus, claro. Acredito na Bíblia e trato de seguir a Bíblia. Sei que sou uma pessoa imperfeita... não me vejo como um anjo porque não sou um anjo e tampouco sou um demônio. Trato de ser o melhor que posso e de fazer o que é certo. É assim, simples. E acredito em Deus.
EBONY: Você tem as orações ou o reza, que papel tem na sua vida?
MICHAEL: Rezo todas as noites. Não somente pela noite. Rezo em distintos momentos do dia. Quando vejo algo bonito, onde veja algo precioso, como quando estou voando ou algo assim, digo, oh Deus, é precioso. E sempre digo pequenas orações como essa durante todo o dia. Me encanto com a beleza.
EBONY: Falando com a beleza, você tem sido ligado de uma forma pública com gente bonita, incluindo suas irmãs que são bonitas, LaToya, Rebbie e Janet, mas também com Diana Ross, Tatum O'Neal e Brooke Shields. Você teve um vínculo romântico com as duas últimas. Alguém disse que você e Tatum tinham muito em comum: os pais de ambos são muito protetores - ela é a garotinha do papai [Ryan O'Neal] e você o garotinho da mamãe [Katherine Jackson].
MICHAEL: Quero que os leitores da JET e EBONY saibam que somos principalmente grandes amigos. Isso é o principal. Acredito que para os rapazes, as garotas sejam as melhores amigas. E para as garotas, os rapazes sejam os melhores amigos...
EBONY: Que relação você tem com a Brooke? Quando a conheceu e que relação foi criado?
MICHAEL: A conheci no Oscar. Ela me perguntou se gostaria de dançar com ela porque eu não sei se iria pedir. Sabe, sou realmente tímido e fico vermelho. Então ela disse: 'quero dançar contigo essa noite' e disse 'genial'. Assim fomos para a pista e dançamos. Estavam pondo música antiga de Benny Goodman e Tommy Dorsey, que não tem muito ritmo.
EBONY: Parece que não tem queixa sobre as mensagens na música e quando as mensagens sejam positivas. Sua música, ao contrário que outros artistas, está limpa de mensagens que glorificam as drogas. Mas as drogas são uma realidade. Como você vê isso?
MICHAEL: Na área onde estou, há muito disso e me oferecem todo o tempo. Tem pessoas que vão mais longe...colocam no seu bolso e vão embora. Agora, se fosse uma coisa boa, não fariam isso... quero dizer, você colocaria algo bonito no bolso e iria? Não quero ter nada a ver com isso. Quero dizer, tão absurdo como possa parecer, mas é como acredito: Os energizantes naturais são os melhores do mundo... quem quer tomar algo e ficar sentado por ali o resto do dia depois de tomar (drogas), e não saber nem o que é, o que faz, nem onde está? Faça algo que lhe inspire fazer coisas melhores no mundo.
EBONY: Coloca Deus ou a religião nesse processo de energizante natural?
MICHAEL: Oh, sim, Deus, claro. Acredito na Bíblia e trato de seguir a Bíblia. Sei que sou uma pessoa imperfeita... não me vejo como um anjo porque não sou um anjo e tampouco sou um demônio. Trato de ser o melhor que posso e de fazer o que é certo. É assim, simples. E acredito em Deus.
EBONY: Você tem as orações ou o reza, que papel tem na sua vida?
MICHAEL: Rezo todas as noites. Não somente pela noite. Rezo em distintos momentos do dia. Quando vejo algo bonito, onde veja algo precioso, como quando estou voando ou algo assim, digo, oh Deus, é precioso. E sempre digo pequenas orações como essa durante todo o dia. Me encanto com a beleza.
EBONY: Falando com a beleza, você tem sido ligado de uma forma pública com gente bonita, incluindo suas irmãs que são bonitas, LaToya, Rebbie e Janet, mas também com Diana Ross, Tatum O'Neal e Brooke Shields. Você teve um vínculo romântico com as duas últimas. Alguém disse que você e Tatum tinham muito em comum: os pais de ambos são muito protetores - ela é a garotinha do papai [Ryan O'Neal] e você o garotinho da mamãe [Katherine Jackson].
MICHAEL: Quero que os leitores da JET e EBONY saibam que somos principalmente grandes amigos. Isso é o principal. Acredito que para os rapazes, as garotas sejam as melhores amigas. E para as garotas, os rapazes sejam os melhores amigos...
EBONY: Que relação você tem com a Brooke? Quando a conheceu e que relação foi criado?
MICHAEL: A conheci no Oscar. Ela me perguntou se gostaria de dançar com ela porque eu não sei se iria pedir. Sabe, sou realmente tímido e fico vermelho. Então ela disse: 'quero dançar contigo essa noite' e disse 'genial'. Assim fomos para a pista e dançamos. Estavam pondo música antiga de Benny Goodman e Tommy Dorsey, que não tem muito ritmo.
Primeiro, então, a pista se encheu de velhos calvos dançando bem devagar na pista, o som de Lawrence Welk. Realmente não podíamos nos meter ali assim, então resolvemos fugir e conversar para nos conhecer. Trocamos nossos números e tivemos conversas pela telefone e chegamos a ser bons amigos.
EBONY: Significa isso que Brooke tomou lugar da Tatum como amiga especial?
MICHAEL: Tatum me liga todo o tempo e espero que ela leia esta entrevista porque sinto em não poder responder todas as suas ligações. Todavia é uma grande amiga minha.
EBONY: As duas, tanto Tatum como Brooke são boas atrizes. Você se saiu muito bem em The Wiz. Que futuro tem no cinema?
MICHAEL: Estou muito interessado em muitas coisas que quero fazer e quero fazer filmes e essas coisas. Não posso esperar... Desde The Wiz, me tem chegado ofertas incríveis, coisas que todavía estão afundando...
EBONY: Disse uma vez que teria muito cuidado ao escolher seu próximo papel para não ficar encalhado. Disse que desde The Wiz, algumas pessoas ainda lhe chamam de "espantalho" devido ao papel que fez.
MICHAEL: Eleja o papel que eleja, as pessoas o associam com a sua personalidade. Mas é atuar. Está fazendo o de outra pessoa...gostaria que não chamasse atuar porque não gostam os atores, quer dizer, a palavra atuar.
EBONY: Por favor, explique.
MICHAEL: Não acredito que atuar deva ser atuar. Atuar, se está atuando, está imitando a realidade. Deve criar a realidade. Deveria ser chamado crença. Vê, sempre estou sendo do contra quando penso em atuar. Não quero ver um ator. Quero ver a um crente. Não quero ver ninguém que vá apenas imitar a realidade. Porque assim não é real. Quero ver uma pessoa que creia que seja de verdade... Assim é quando se comove a um público.
EBONY: Que tipo de pergunta você gostaria que lhe fizessem e que ninguém ainda o fez?
MICHAEL: Essa é uma boa pergunta. Seguramente sobre as crianças ou sobre compor, ou sobre o que acabamos de falar... Não se faz um mundo melhor de mentes e coisas quando as pessoas põe coisas negativas nas suas letras e com visões erradas no palco e isso. É tão importante e acredito que isso pode guiar muitas pessoas, porque um artista pode chegar tão alto na sua carreira, que isso pode mudar todo o mundo na forma em que atua e pensa.
EBONY: Significa isso que Brooke tomou lugar da Tatum como amiga especial?
MICHAEL: Tatum me liga todo o tempo e espero que ela leia esta entrevista porque sinto em não poder responder todas as suas ligações. Todavia é uma grande amiga minha.
EBONY: As duas, tanto Tatum como Brooke são boas atrizes. Você se saiu muito bem em The Wiz. Que futuro tem no cinema?
MICHAEL: Estou muito interessado em muitas coisas que quero fazer e quero fazer filmes e essas coisas. Não posso esperar... Desde The Wiz, me tem chegado ofertas incríveis, coisas que todavía estão afundando...
EBONY: Disse uma vez que teria muito cuidado ao escolher seu próximo papel para não ficar encalhado. Disse que desde The Wiz, algumas pessoas ainda lhe chamam de "espantalho" devido ao papel que fez.
MICHAEL: Eleja o papel que eleja, as pessoas o associam com a sua personalidade. Mas é atuar. Está fazendo o de outra pessoa...gostaria que não chamasse atuar porque não gostam os atores, quer dizer, a palavra atuar.
EBONY: Por favor, explique.
MICHAEL: Não acredito que atuar deva ser atuar. Atuar, se está atuando, está imitando a realidade. Deve criar a realidade. Deveria ser chamado crença. Vê, sempre estou sendo do contra quando penso em atuar. Não quero ver um ator. Quero ver a um crente. Não quero ver ninguém que vá apenas imitar a realidade. Porque assim não é real. Quero ver uma pessoa que creia que seja de verdade... Assim é quando se comove a um público.
EBONY: Que tipo de pergunta você gostaria que lhe fizessem e que ninguém ainda o fez?
MICHAEL: Essa é uma boa pergunta. Seguramente sobre as crianças ou sobre compor, ou sobre o que acabamos de falar... Não se faz um mundo melhor de mentes e coisas quando as pessoas põe coisas negativas nas suas letras e com visões erradas no palco e isso. É tão importante e acredito que isso pode guiar muitas pessoas, porque um artista pode chegar tão alto na sua carreira, que isso pode mudar todo o mundo na forma em que atua e pensa.
Eles escutariam você antes que ao Presidente ou algum desses grandes políticos. Por isso tem que ter cuidado. Eles podem mudar a forma da vida das pessoas pela forma com o que diz ou fazem. Por isso é tão importante regar essas vibrações de amor e por isso adoro o que faço... Quando Marvin Gaye lançou o álbum, What's Going On, muitos negros e alguns brancos, mas sobre tudo negros, se educaram. 'Desperta. Que está passando? Desperta'. Quero dizer...aqueles que não vêem as notícias, não lêem os jornais para aprofundar o sentido do humanismo. Que está passando? Desperta.
EBONY: Tem havido umas campanhas contra as chamadas letras sujas cantadas por alguns grupos populares. Você tem alguma opinião a respeito desses grupos e suas letras?
MICHAEL: As vezes, vão demasiado longe. Não deixam nada para a imaginação. Se eu saísse nú no palco não haveria imaginação, não estou deixando imaginar como seria eu sem roupa. Mas, vê, eles passam... Devemos deixar algo para a imaginação. As pessoas, as vezes, vão longe. Acredito que é importante ver o exemplo correto porque há muitas crianças que nos assistem.
Enquanto acaba o ano mais produtivo da sua carreira no show business e seu talento o ajudou a conseguir uns 100 milhões de dólares, Michael não está disposto a dormir sobre os louros. Se enfrenta a um futuro guiado por duas observações, ambas ditas por ele mesmo: "Estou interessado em fazer um caminho ao invés de seguir o dos outros e é isso que quero fazer na vida, em tudo no que faço" Michael me disse isso em uma entrevista no dia 13 de julho de 1979.
A outra observação que fez em seu papel como espantalho em The Wiz, um filme em que protagonizou com uma de suas queridas amigas - Diana Ross.
Em uma das cenas quase no fim do filme, Michael disse essas palavras através de seu papel de espantalho: "Êxito, fama, fortuna - tudo são ilusões. O que é real é a amizade que nós podemos compartilhar."
Fonte: http://www.tarekelchanti.com
EBONY: Tem havido umas campanhas contra as chamadas letras sujas cantadas por alguns grupos populares. Você tem alguma opinião a respeito desses grupos e suas letras?
MICHAEL: As vezes, vão demasiado longe. Não deixam nada para a imaginação. Se eu saísse nú no palco não haveria imaginação, não estou deixando imaginar como seria eu sem roupa. Mas, vê, eles passam... Devemos deixar algo para a imaginação. As pessoas, as vezes, vão longe. Acredito que é importante ver o exemplo correto porque há muitas crianças que nos assistem.
Enquanto acaba o ano mais produtivo da sua carreira no show business e seu talento o ajudou a conseguir uns 100 milhões de dólares, Michael não está disposto a dormir sobre os louros. Se enfrenta a um futuro guiado por duas observações, ambas ditas por ele mesmo: "Estou interessado em fazer um caminho ao invés de seguir o dos outros e é isso que quero fazer na vida, em tudo no que faço" Michael me disse isso em uma entrevista no dia 13 de julho de 1979.
A outra observação que fez em seu papel como espantalho em The Wiz, um filme em que protagonizou com uma de suas queridas amigas - Diana Ross.
Em uma das cenas quase no fim do filme, Michael disse essas palavras através de seu papel de espantalho: "Êxito, fama, fortuna - tudo são ilusões. O que é real é a amizade que nós podemos compartilhar."
Fonte: http://www.tarekelchanti.com