O Rei na Irlanda (01)


Paddy Dunning fala sobre como se tornou um grande amigo de Michael Jackson, como ele apreciou o anonimato que a estadia em Westmeath proporcionou a ele e à sua família.

O Rei do Pop se sentiu em casa quando esteve em Westmeath's Grouse Lodge. Michael Jackson descobriu um novo lar em Westmeath, quando passou cinco meses em Coolatore House (Rosemount) ao lado do estúdio de gravação internacional Grouse Loudge, para gravar um novo álbum em 2006, juntamente com Will.i.am.

Tivemos o privilégio de ter gravado com Michael, e a honra de ter trabalhado e tê-lo como mentor. Ele gravou muitas músicas aqui; tinha um grande admiração pela música irlandesa. Ele ficou à vontade no campo Westmeath, e amou a história local; ficou fascinado pela mitologia irlandesa. Michael Jackson era um cavalheiro e um artista puro, com um tom de voz perfeita.

Ele trouxe sua família por um mês e acabou ficando por cinco meses. Ele amava Midlands, amava Mullingar, Tullamore, Athlone, e sua família passou uma temporada fantástica. Ele não é o que todo mundo pensava e dizia que ele era; ele era um cavalheiro, puro e absoluto. Ele era um pai extremamente grande para seus filhos, eles foram muito educados aqui, todos os dias, e ele estava muito feliz e descontraído.

Mesmo depois que ele se foi, Michael ficou em contato com Paddy; por muitas vezes ligou perguntando como tudo estava em Rosemount.

Minha esposa Sheila preparava uma alimentação muito saudável; e sempre lhe oferecia uma tigela de mingau de aveia todos os dias; ele adorava e insistia em ter mingau todas as manhãs. Seus filhos o adoravam, e ele era um bom pai, amoroso. Ele os trouxe para cá porque haviam sido abordados na Disneylândia de Paris (paparazzis), e eles estavam procurando um lugar para escapar.

O homem que eu vim a conhecer era bondoso e cavalheiro. É trágica a maneira como ele passou a vida sendo caçado. Espero que ele tenha encontrado o seu pedacinho de céu agora. Seus filhos o adoravam... Eles me perguntavam se eu apostaria corrida com o pai deles, e me diziam, com orgulho, que ele iria ganhar, pois ele era alto e rápido...



Você poderia dizer que eles realmente se miravam nele. Mesmo no final da sua estadia, quando eles estavam indo para casa, as crianças pularam na limousine e Michael os fez sair novamente e voltar para agradecer, a cada um de nós, por nossa hospitalidade.

Sua personalidade verdadeira só surgiu na privacidade. A timidez o deixou, e eu pude ver um pai firme, mas de espírito muito brincalhão, que adorava estar com seus filhos. O Michael que você via na mídia desapareceu instantaneamente. Ele adorava torta de maçã e sorvete, e realmente gostei de vê-lo na intimidade do castelo; eu sei que ele amava a simpatia do povo irlandês.

Michael realmente passou a maior parte do seu tempo de gravação no Studio 2. Ele realmente parecia gostar do som da sala. O que foi surpreendente para mim foi descobrir o quão incrivelmente Michael tocava qualquer instrumento.

Ele se sentava ao piano e tocava todas as músicas dos Beatles para todos cantarmos juntos; ou tocava bateria, ou tocava guitarra. Michael estava trabalhando com pessoas como: Rodney Jerkins, Will.i.am e outros músicos, mas as faixas que ele gravou nunca foram terminadas.


Carta de agradecimento de Michael a Paddy e Claire Dunning

Clique aqui para ver as imagens da casa na Irlanda.

Paddy-Dunning (proprietário do Grouse Lodge Recording Studio, onde Michael trabalhou em outubro de 2006)
                         
* Todos os artistas que gravam no estúdio Grouse Lodge são convidados a deixar mensagens em toras de madeira que são exibidas na cozinha.
* Um dos teclados antigos de Michael ainda está na casa. É um velho teclado Casio que quase foi jogado fora por engano.

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Fonte: The Westmeath Independent