Mark Romanek |
"Sendo um grande fã, eu estava extremamente nervoso para conhecer Michael Jackson. Ele era excêntrico, sem dúvida, mas para minha surpresa, ele era caloroso, curioso, divertido e não-temperamental. Fiquei particularmente impressionado como ele tornava-se apenas mais carinhoso, brincalhão e o 'grande irmão protetor' sempre quando Janet estivesse por perto.
Você observava a sua aparência incomum muito rapidamente, e ele parecia ser apenas um cara fácil de se falar. Ele realmente focava sua atenção em você, que é algo que torna as pessoas muito charmosas.
Michael estava sempre inclinado a levar a conversa para longe de si mesmo. Ele me perguntou sobre a minha infância, meus filmes favoritos, se eu sabia nadar, a minha religião, etc. Falamos sobre nossos filmes favoritos. Fiquei impressionado com seu conhecimento sobre o cinema estrangeiro.
Minha mãe visitava o set, e Michael imediatamente a encantou, pedindo a ela para segurar o casaco enquanto ele filmava, dando-lhe um abraço caloroso e um beijo todos os dias, ao deixar o set. Minha mãe sentia como se tivesse um novo melhor amigo.
Michael e Janet no vídeo Scream |
Quando chegou a hora de se apresentar para as câmeras, a transformação de um cara relativamente comum para algum tipo de possessão divina era realmente surpreendente, metafísico - difícil de compreender. A oportunidade de experimentar o fenômeno do seu dom a apenas alguns metros de distância me dava arrepios. Foi o deleite de uma vida.
Michael era um desses artistas mega-talentosos que obviamente valorizava o seu ofício. Quando você comprava um álbum de Michael Jackson, você sabia que ele iria soar como novo, que ouvi-lo seria uma experiência rica, sonora. Ele sempre trabalhou em um nível de estado-da-arte de artesanato - aparentemente sem compromisso. Artistas assim são tão raros. Acho-os extremamente inspiradores.''
Mark Romanek (diretor do vídeo Scream de Michael Jackson)
Fontes:
http://music-mix.ew.com
http://www.rollingstone.com