Um espaço para o Amor



O que dizer sobre as curas que algumas pessoas atribuem a Michael Jackson? 

''Embora várias celebridades doem seu tempo e dinheiro para causas nobres (Bono, Angelina Jolie e George Clooney me vêm à mente) raramente uma pessoa (famosa ou não) fez uma contribuição tão importante para aliviar o sofrimento em um base global como Michael Jackson.

Além disso, nenhum tem dado de si mesmo ao ponto de abrir sua casa para as crianças doentes e carentes ou visitando crianças em hospitais e orfanatos em cada cidade em que se apresentasse nas turnês, como Michael Jackson.

Eu sempre quis saber se havia uma maneira de estimar os números desses eventos e visitas. A leitura de um par de histórias muito comoventes e inspiradoras me obrigou a olhar mais de perto.

Mas, primeiro, se me permite, deixe-me dar uma breve recapitulação de uma das histórias que me levou nessa direção.

O que se segue é uma citação direta a uma história que eu li, porque eu não consegui contatar o autor para lhe pedir a sua permissão para publicar seus comentários postados on-line. No entanto, espera-se, minha breve recapitulação vai dar uma sensação geral de suas circunstâncias.

Esta é a história de uma jovem em 2000, com a idade de 15, que foi diagnosticada com uma forma rara de câncer ósseo e que estava programada para começar a quimioterapia. Ela soube sobre o hábito de Michael abrir seu rancho Neverland para que todos pudessem entrar e brincar com seus brinquedos.

E foi informada de que uma dessas ocasiões estava agendada na semana antes de iniciar seus tratamentos. Ela narra o processo de convencer seus pais e seus médicos a deixá-la embarcar nessa viagem, e sua entrada através dos portões, sua passagem através da propriedade para a área de estacionamento perto do parque de diversões, durante a qual ela descreve um sentimento de "paz" descendente sobre ela.

Ela e sua família foram convidados por um dos membros da equipe para assinarem o livro de visitas, lhe foram dadas braçadeiras e lhes disseram que, ocasionalmente, Michael Jackson iria sair para cumprimentar os seus convidados.

Em seguida, eles foram orientados a brincar em tudo o que quisessem, comer qualquer coisa que quisessem, jogar qualquer um dos jogos que eles quisessem e se divertir.

Esta jovem passa a descrever como andou nos passeios por horas e sobre ter parado para comer pipoca e algodão doce em uma pequena mesa com seus pais, quando eles notaram que todos os outros participantes estavam correndo em direção a uma determinada seção do parque.

Ela descreve um sorridente Michael Jackson, para o qual as crianças correram e pularam, rindo e tentando tocá-lo e abraçá-lo, enquanto ele caminhava em direção à área de piquenique com um guarda-chuva enorme, protegendo-o da luz solar.

Com a aproximação do grupo, ela e sua família caminharam para encontrá-lo. Sua mãe apresentou cada membro para Michael e lhe disse o quanto eles estavam se divertindo em sua bela casa e sobre a condição de sua filha.

Michael se aproxima da jovem vítima de câncer, coloca a mão no topo de sua cabeça e diz: "Deus te abençoe." No seu toque breve, ela sente lhe alcançar o mesmo sentimento de paz que ela se sentiu enquanto o carro de seus pais passava pelos portões.

Mais tarde, quando se preparavam para deixar Neverland, uma equipe de Michael aproximou-se e entregou-lhe uma nota ao pai, convidando a família para jantar - com Michael e seus filhos. Depois do jantar, um passeio e algumas das amenidades que a família não tinha chegado a ver mais cedo, Michael lhes perguntou se podia rezar com eles.

Eles concordaram, e a jovem descreve sua oração brevemente nos seguintes termos:

"Depois do jantar, perguntei aos meus pais se estaria tudo bem se ele orasse conosco e, claro, eles disseram que sim. Até hoje, eu nunca ouvi alguém orar como ele fez. Aos quinze anos de idade, ele me fez chorar.''

Quando a oração terminou, ela olhou para seus pais, que também estavam em lágrimas pela ocasião. Michael deu a sua mãe um número de telefone no qual ele poderia ser localizado, ele gostaria se se manter informado sobre a condição de sua filha. A família foi surpreendida, na semana seguinte, com um telefonema de Michael, querendo saber sobre seu estado.

Mais uma vez, durante o telefonema, ele havia pedido que a família o mantivesse informado sobre a condição da adolescente.

Quando a família entrou no hospital no dia em que a quimioterapia estava marcada para começar, eles foram chamados à sala do médico e timidamente lhe disseram que sua filha não tinha câncer - que todos os exames habituais e os testes preliminares realizados antes da quimioterapia não haviam demonstrado câncer de qualquer tipo.

O médico não tinha explicação para esta mudança repentina e surpreendente (milagrosa?) na condição da menina. A família chamou Michael imediatamente ao retornar para sua casa, era uma conversa chorosa em ambas as extremidades.

Mas isso não foi o fim de seu relacionamento com o seu benfeitor, ele continuou a chamar duas ou três vezes por ano para verificar como eles estavam seguindo. Michael pediu à família para não divulgar sua história para ninguém, ele não queria que a vida da jovem se transformasse em alimento para a mídia que o perseguiu durante toda sua vida. A jovem conta:

''Eu estou livre do câncer há dez anos. Eu não posso explicar o que aconteceu quando eu fui para Neverland. Desafia a explicação. Quero que as pessoas saibam que eu não sou a única que visitou Neverland muito doente e alcançou a cura depois de visitá-la. Existem centenas, senão milhares de nós. Nossas histórias nunca foram tornada públicas, porque Michael não queria isso. Ele era um homem maravilhoso. Eu nunca conheci ninguém que se importasse tão profundamente sobre não apenas as crianças, mas as pessoas em geral.''

Ela respeitou seus desejos por dez anos, mesmo após a morte inesperada de Michael, até que ela visitou um site em que muitos fãs deixavam seus comentários. Lá, ela se identificou como Danielle e sentiu-se movida a quebrar o seu silêncio.

Embora ela e sua família admitam que eles nunca mais o viram, o câncer da jovem vítima não voltou e ela continua a levar uma vida saudável e produtiva, com uma preciosa memória escondida em seu passado.

Depois de ler esta história em um dos sites que eu freqüento, o pensamento me ocorreu: "Eu me pergunto quantas histórias como essa que ainda não foram reveladas."

A questão me levou a pensar. Eu, claro, tinha lido outras histórias onde os médicos, eles próprios, chamavam certas recuperações de milagrosas, após visitas à bela propriedade de Michael Jackson, e de pais que contam suas visitas à cabeceira de seus filhos durante suas visitas aos hospitais em todo o mundo, após o que os seus filhos se recuperaram de suas enfermidades.

Tais relatos ocasionalmente aparecem nas comunidades de fãs, e reúnem uma grande quantidade de atenção quando eles são contados por aqueles que testemunharam os eventos.

Michael Jackson admitiu a Oprah Winfrey que convidou crianças da Make-a-Wish Foundation, Dreamstreet e Starlight ao seu rancho para um dia de diversão e magia, uma vez a cada três semanas.

Outros afirmaram que cada uma destas organizações era convidada em finais de semana alternados para que as crianças, quase todos os finais de semana, ficassem hospedadas e desfrutassem dos passeios, filmes, jogos, cachorro-quente, pipoca e algodão doce, o que multiplicaria a minha conta inicial vezes três!

E isso não conta os incidentes como o descrito pela nossa jovem vítima de câncer acima, quando os portões se abriam para receber as visitas das cidades do interior, os ''Dias da Família'', quando as famílias dos funcionários de Michael eram convidadas para Neverland ou as ocasiões, uma vez por ano, quando ele abria as portas e convidava seus vizinhos em Santa Maria para compartilhar sua vastas áreas, com todas as despesas pagas.

Então, meus números são extremamente conservadores, mas vamos ver onde chegamos.

A cada três semanas (arredondado para uma visita por mês, para facilidade de cálculo) para pelo menos os anos 1990 a 2003, seria igual a 15.600 crianças que visitaram o rancho Neverland.


Meus cálculos são os seguintes: 12 meses vezes 13 anos = 156 vezes, uma estimativa conservadora de 100 crianças por ônibus lotado. Há evidências de que essas visitas começaram mais cedo do que 1990 e duraram até o início de 2005, e Michael se refere aos tempos em que havia cerca de 500 crianças "carecas... todas elas têm câncer... e eles estão correndo em volta e... me fazem chorar lágrimas de felicidade, por eu ser capaz de fazer isso por elas. Isso me deixa muito satisfeito por dentro", como ele disse a Oprah em 1993.

Ok, então um mínimo de 15.600 crianças convidadas ao rancho Neverland durante um período de 13 anos - e possivelmente muito mais.

Se, como alguns afirmaram, havia um ônibus cheio de crianças lá todo fim de semana - Make-a-Wish em um fim de semana, Dreamstreet no próximo, Starlight no seguinte - teríamos de multiplicar esse valor por 3, o que daria 46.800 crianças!

Isto não inclui os amigos especiais como David Smithee, Ryan White ou Gavin Arvizo (que sofreu apenas uma "milagrosa" recuperação após uma de suas visitas a Neverland, apesar de eu odiar incluir seu nome nestes números, porque ele mentiu sobre Michael.)

Essas são apenas as visitas de Neverland, este número não conta as centenas de leitos hospitalares que receberam a visita de Michael, enquanto esses pacientes abriam seus presentes de 1987 a 2003, quando ele estava em turnê.


Michael declarou em várias entrevistas que ele estava acostumado a visitar hospitais em cada cidade em que apresentava seus concertos durante as suas mundialmente famosas turnês, e sua afirmação é corroborada por diversas testemunhas oculares, como Frank Dileo e Kenny Ortega.

Então, com base nessa informação, vamos tentar estimar quantas histórias similares poderiam ser obtidas a partir de crianças que ele havia visitado em hospitais e orfanatos, enquanto ele dava cerca de oito voltas ao mundo.

Mais uma vez, os números são extremamente conservadores. Eles são calculados na hipótese de um hospital ou orfanato por cidade (embora houvesse ocasiões em que ele ficasse na mesma cidade por até seis ou sete concertos e, provavelmente, visitasse mais de um hospital ou orfanato durante sua estadia) e 100 camas/crianças por hospital (embora a maioria dos hospitais infantis acomodem mais de 100 leitos).

Assim, com essa suposição, vamos ver onde chegamos.

Bad Tour (Setembro de 1987 a Janeiro de 1989, um mínimo de 54 cidades = 5400)

Dangerous Tour (Junho de 1992 a Novembro de 1993 - um mínimo de 43 cidades = 4300)

Adicione a isso uma estimativa aproximada de 100 crianças em, pelo menos, um orfanato em Bucareste, Romênia, porque eu tenho um filme dessa visita (pareciam ser mais de 100, mas podemos ficar com a estimativa aproximada = 4.400).

HIStory Tour (Julho de 1996 a Outubro de 1997 - um mínimo de 56 cidades = 5600)

Michael Jackson & Friends, os concertos beneficentes em Munique e Seul = 200 crianças nessas duas cidades.

Uma estimativa muito conservadora, então, seriam cerca de 31.200 crianças. Uma estimativa menos conservadora (multiplicando as 15.600 que visitaram o rancho Neverland por 3, como explicado acima, e para os quais há corroboração adequada) resultaria em um total de 64.200 crianças a quem Michael Jackson serviu de alguma forma (tanto em suas visitas a hospitais, orfanatos ou convidados à sua casa)... How!! 31.200 a 64.200 crianças!

Agora, eu posso ouvir os céticos perguntando: "Qual é o ponto desta matéria? Você acredita que Michael Jackson curou essa jovem? Ou o garoto, que mais tarde o acusou de coisas terríveis? Ou qualquer um dos outros?"

Eu teria que responder da mesma forma que eu acredito que Michael iria responder a essa pergunta. Eu acredito que Deus curou essas crianças, eu acredito que Deus tem a capacidade de curar todas as coisas.

Um outro nome para Deus é A*M*O*R*  incondicional, sempre novo, abrangente, que a tudo perdoa, puro, altruísta.. AMOR. O tipo de amor que não vê doença ou cicatrizes ou membros amputados ou feiura, mas olha diretamente para dentro da alma.

O  exterior para a alma - o tipo de amor que não é piedade nem julgamento, mas nasce da parte mais profunda do coração.


O tipo de amor que Michael Jackson sentia e transmitia era muito, muito positivo (e parte do restante do mundo teve que demonizá-lo, para poder encaixá-lo em algum tipo de categoria, a fim de compreendê-lo) e esse amor abria espaço para que a mão de Deus alcançasse e curasse a jovem na história acima e o menino, que mais tarde se voltou contra ele como um lobo raivoso e qualquer uma das inúmeras histórias de outros que ainda não vieram à tona.

Que essas histórias existem, eu não tenho absolutamente nenhuma dúvida. Acredito, ainda, que Michael Jackson abriu ''um pequeno espaço'' (dentro de seu coração e dentro do nosso mundo) através da compra de 2.700 hectares no "país de Deus" (também conhecido como as colinas verdejantes do vale de Santa Ynez) para residir ali e para todas as crianças doentes e carentes.

Ele convidava cada folha de árvore, grama e flores, para que fossem ''alimentadas'' e gentilmente incentivadas com música suave e bonita, para que cada árvore, grama ou flor fosse a melhor que pudesse ser.

O rancho Neverland

O resultado de tal amor é visível e palpável. Pode-se ver a força da vida (amor) nas cores vibrantes, na riqueza e na exuberância que literalmente salta nas nossas telas de computador ou no papel fotográfico em que as fotografias são impressas, a sensação de que até mesmo as pedras que cobriam as ruas eram amadas por ele, no sentido de que os galhos da árvore nos quais ele sentava-se habitualmente, embalado para meditar e receber inspiração, aguardavam ansiosamente seu retorno.

Este retorno ao Jardim do Éden era o seu plano, apesar de ele não ter sido capaz de articular o plano em tantas palavras, quando ele estava a construir Neverland.

Eu tenho pena dos pobres, estúpidos, brutos insensíveis que foram os responsáveis ​​pela violação do rancho Neverland, os que invadiram a sua harmonia, paz e serenidade com o seu ódio, intolerância e desconfiança.

E eu choro pelo local, por si só, que absorveu tão brevemente o amor incondicional de um homem (e deve, ainda hoje, guardar vestígios em seu ambiente).

Imagine o que um exército de homens como esse poderia realizar pelo nosso mundo!

Então, eu acredito que Michael Jackson convidou a Deus em seu espaço para curar as muitas crianças que cruzaram pelas suas portas, incluindo o autor da história (e aquele que se voltou contra ele tão cruelmente) com três palavras, que ele usava para com quase todos: "Deus te abençoe."

Este homem espalhava as bênção de Deus em torno de si como as árvores perdem as folhas na aproximação do inverno - ou como a maioria de nós derrama palavrões - e ele as falava com sinceridade.

Michael usava essas palavras para dizer "obrigado", como uma saudação, quando alguém espirrava em torno dele, quando ele abraçava os dançarinos, cantores e membros da banda durante os ensaios, quando um de seus colaboradores conseguia o que ele estava pedindo no desempenho.

Ele estava confortável com isso, ele as usava bem e de forma consciente e Deus o ouvia.

A fé de Michael era muito maior do que a semente de mostarda dos provérbio da Bíblia, e atraía a intercessão de Deus, como Jesus disse a seus discípulos que iria acontecer. Um traço íntimo e paralelo com Jesus, que também desmentia qualquer responsabilidade pelos milagres que realizava, ele dizia aos seus discípulos que era o Pai Celestial quem agia, conforme a fé de cada um.

Michael guardou as palavras de Jesus no coração e ele as viveu como poucos foram capazes de fazer, em um tempo muito longo.

Agora, de volta para os nossos cálculos.

Se apenas uma criança a cada mil descobrisse que o câncer havia desaparecido milagrosamente, os números acima ficariam em torno de 31-64 histórias de recuperações inexplicáveis, as quais eu ainda não ouvi.

Mais uma vez, eu sinto que essa é uma estimativa muito conservadora. Então, vamos olhar para 10 crianças por mil que possam ter sofrido uma diminuição (ainda que breve) de seus sintomas físicos, o que significaria 310-640 curas parciais que não vieram à tona.

Talvez, 100 em cada mil experimentassem uma redução em seu nível de ansiedade, uma sensação de paz ou calma ao seu toque, ou uma atenuação do medo que eles viessem sentindo nos seus tratamentos em curso, uma confiança de que o plano de Deus para eles era perfeito (um outro tipo de cura, menos tangível, talvez, mas não menos importante, que poderia facilmente ter resultado de uma visita e bênção de Michael Jackson), que seria calcular a 3.100 para 6.400 histórias, as quais ainda podem vir a público.

Além disso, há histórias de outros tipos de cura.

Um delas é a história de Annie Salijevic... leia sobre ela aqui

Quantas Annies estão no mundo, cujas histórias não foram divulgadas? Quantas pessoas etíopes receberam alimentos, como resultado da canção We Are the World e o lançamento do vídeo?

Um depoimento emocionante sobre alguém que recebeu esses alimentos
se encontra publicado aqui

Quantos africanos receberam suprimentos médicos?
Quantas vítimas HIV/AIDS receberam coquetéis de drogas?
Como muitos jovens afro-americanos realizaram o sonho de uma educação universitária, como resultado de contínuo apoio de Michael com suas bolsas de estudo UNCF?
Quantos assistiram os concertos e sentiram o amor que enchia os estádios durante suas apresentações?
Quantos milhões se apaixonaram por um lindo garoto em um colete de franjas e um chapéu cor-de-rosa no Ed Sullivan Show e estão agora, quarenta anos depois, devastados pelos fatos e testemunhos dessa matéria?

Que legado incrível esse homem deixou! Curar o mundo... impossível, você diz? Ele deu um chute certeiro! O impacto que esse homem teve sobre o mundo é surpreendente, ao se considerar todos os ramos de seus esforços humanitários.''

Notas deste blog:
Ao traduzir esse texto, me recordei imediatamente de Christine Downling, portadora da Síndrome de Morquio, que recuperou a sensibilidade em seu braço direito, após abraçar Michael no palco. O depoimento completo se encontra publicado aqui 

Michael e Christine Downling

O segundo depoimento que me vêm na lembrança é do garoto Daniele Parisi, diagnosticado com AIDS e desenganado pelos médicos. Após Michael carregá-lo nos braços, sua saúde melhorou de forma surpreendente, e sobreviveu por mais dois anos, para a perplexidade dos médicos. O depoimento completo se encontra publicado aqui 

Michael e Daniele Parisi

*A matéria acima foi uma compilação do texto Heal The World escrito pela editora do blog With a Child's Heart

Fonte: http://withachildsheart.wordpress.com