''Michael adorava ouvir da plateia, avaliando o que funcionou, o que não funcionou, o que eles queriam mais. Não era incomum para Michael fazer um show em estádio para uma multidão de 120.000, 180.000 pessoas, às vezes, absorver a sua energia e deixar alimentá-lo por dias a fio.
O problema era que ele não conseguia desligar. Quando não estávamos em uma rotina de shows, às vezes, eu passava um ou dois dias sem ver Michael, e ele confessava: "Bush, eu ainda não dormi.''
Michael era uma máquina, e as máquinas quebram, apesar de tomarmos precauções para mantê-lo saudável. Por exemplo, viajar de avião era sempre um risco, porque havia uma chance de ficarmos doentes.
Ele teve a ideia de cobrir a boca com uma máscara a partir do povo na Ásia, onde elas são comumente usadas como protetor contra germes.
''Então'', pensou Michael, ''Por que eu iria usar apenas um modelo?'' Michael Jackson não iria apenas usar uma máscara cirúrgica, ele teria que transformá-la em um acessório de moda.
Nós compramos uma máscara cirúrgica e copiamos o seu modelo para fazer as máscaras de seda de Michael em preto e em tons de jóias sólidas.
Depois de um tempo, eu acho que Michael passou a se sentir seguro por trás da máscara, por isso sua função evoluiu para tornar-se mais um escudo protetor.''
Michael Bush
(estilista de Michael Jackson, em seu livro The King of Style: Dressing Michael Jackson)
Fonte: http://myinspirationmj.tumblr.com
