Como dançarino e coreógrafo, Michael é importante para mim por vários motivos. Ele não é somente um dançarino incrível, ele é o maior improvisador de dança que eu já vi, mas como coreógrafo, é um sonho. E eu gosto de me considerar parceiro na coreografia porque ele é um coreógrafo maravilhoso pelo modo como ele imagina as coisas.
Nosso processo não é comparável a qualquer outra coisa. Muitas vezes, quando se trabalha com artistas, eles querem os passos: ''Ensine eles para mim. Faça o show.'' Mas era bem além disso com Michael.
Na verdade, vários projetos levaram anos, porque não somente a coreografia importa para ele mas também a apresentação. E, muitas vezes, ele sabia que a tecnologia seria melhor em seis ou nove meses, ou em dois anos... e nós esperávamos. Ele dizia: ''A música irá nos dizer como será. Do que ela precisa. O momento vai se anunciar.''
Na verdade, vários projetos levaram anos, porque não somente a coreografia importa para ele mas também a apresentação. E, muitas vezes, ele sabia que a tecnologia seria melhor em seis ou nove meses, ou em dois anos... e nós esperávamos. Ele dizia: ''A música irá nos dizer como será. Do que ela precisa. O momento vai se anunciar.''
Eu aprendi com ele a ter paciência, especialmente no processo criativo. Tudo não acontece da noite para o dia. Dava para ver a complexidade e as variações do tema que todos nós, dançarinos,conhecíamos. Mas sempre o observávamos e nós tínhamos uma apresentação muito pessoal.
Nós vemos os seus passos famosos, os vários giros... ficar nas pontas dos pés... o moonwalk... a escorregada... e vemos garotos pelo mundo afora com as suas interpretações dos passos. Eu gosto do fato de que as pessoas fazem isto porque compreendem o movimento. Eu penso que ele criou a sua própria escola de dança e a sua própria linguagem, a qual fala aos dançarinos do mundo.''