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01 dezembro 2013

Entrevista ''Michael e Eu'' (Parte 13)

O Contador de Estórias, obra de David Nordahl
Matéria traduzida e editada por este blog a partir da entrevista concedida por David Nordahl [retratista pessoal de Michael Jackson] à Rev. Dr. Catherine M Gross, em 29 de Agosto de 2013.

Rev. Dr. Catherine Pareceu constante que ela trouxe como se sente por você*. [referindo-se a Louise, da postagem anterior] Pareceu- me... eu olhei para o que Janet Jackson disse: "O que está acontecendo com a minha vida... Assim, mesmo depois de quatro anos. Ainda estou arrasada.'' Era o que eu ia dizer.

David Nordahl Não, eu também. Eu não quero pensar sobre isso. Sempre que ouço a música de Michael, eu fico engasgado. Eu simplesmente não posso acreditar que ele não esteja aqui.

Rev. Dr. Catherine Falei para mim mesma, eu realmente não conseguia entender como Janet poderia simplesmente dizer: "Olhe bem, eu continuo andando.'' Eu não acredito nisso. Eu não acredito nisso por um segundo.

David Nordahl Eu também não.

Rev. Dr. Catherine Acho que não. E eu não entendo como os Jacksons conseguem. Nada [parte inaudível na gravação] mas eu me pergunto se eles sentem a sua falta.

David Nordahl Você sabe, eu não sei. Eu sempre disse que Michael era mais próximo a Janet. Ele a ajudou muito quando ela começou a primeira gravação. A puseram em um estúdio e todo esse tipo de coisa. Rapaz, eu não sei como ele conseguiu superar isso. Eu não sei sobre o Jackson Five. Ele meio que - Michael...

Rev. Dr. Catherine Eles ficaram longe de lá.

David Nordahl Bem, sim. Michael meio que mantinha a sua família. Ele amava esta família. Não me entenda mal. Mas eu acho que ele meio que mantinha ao longo de seu braço, porque vários de sua família queria estar envolvido no sucesso de Michael.

Eles estavam sempre tentando levá-lo a se juntar a eles como o antigo Jackson Five. Mas Michael era um artista solo. Ele não era um artista de grupo. Não um garoto de banda.

Foi quando ele era uma criança pequena, mas logo ele ficou mais velho, passou a se alimentar de sua própria música. Não era nada contra sua família. Era só que Michael precisava fazer as coisas por si mesmo.

Você sabe, eu estava feliz. Quando Michael faleceu, nós tínhamos pessoas que estavam aqui da Noruega e da Finlândia, e eles são fãs de Michael Jackson. Elise e seu namorado, Simmo.

Então, eles estavam aqui quando Michael faleceu, o que foi uma grande ajuda para mim. Porque eu estava perdido, mas como o que você está falando, tem algumas pessoas para conversar e trocar algumas ideias, algumas coisas sobre o Michael, sabe?

Rev. Dr. Catherine Há uma imagem que você fez de Michael com um S em seu peito. Por que não me pareço com aquilo? Por que eu não saí lá e lhe disse "Nós sabemos quem ele é'', eu não pude. Mas simplesmente não. Não se sente como aquilo. E todo mundo teve a mesma coisa.

Então, nós temos a oportunidade de nos reunirmos e conhecer uns aos outros e trabalhar em um um monte de coisas. Após o que, você sabe agora quem é todo mundo. Nós ainda estamos trabalhando as coisas, mas somos capazes de fazê-lo. É tão devastador, sabe?

Eu tenho essa sua pintura em sua página e se chama O Contador de Estórias, e eu te digo, eu estou com Michael. adoro esse tipo de pintura. Parece como se fossem crianças em uma fotografia.


David Nordahl Sim, você sabe que surgiu a partir de uma conversa. Michael e eu tivemos uma noite no telefone. Michael era um leitor voraz e ele estava preocupado que, com a televisão e os jogos de vídeo e todo esse tipo de coisa, as crianças não estavam lendo tanto quanto deveriam.

E assim, houve uma conversa que tivemos por telefone e depois que eu desliguei, [inaudível na gravação] se fez uma grande pintura, e e lhe chamei de O Contador de Estórias porque Michael realmente acreditava nisso, então...[inaudível na gravação]

Eu a enviei a ele [um esboço] e ele simplesmente vibrou, ele absolutamente amou. Era para eu ter o esboço de volta, para que eu pudesse fazer a pintura. Mas ele o guardou para si. Ele sempre fazia isso. Como sempre, eu gostava de lhe enviar o esboço. Ele nunca o devolvia para mim. Ele os guardava para si.

Rev. Dr. Catherine Então, você tinha que fazê-lo novamente? Fazer o esboço de novo?

David Nordahl Não, felizmente, eu o copiava antes de enviá-lo para ele. Mas, normalmente, quando eu envio para fora um esboço, eu o recupero. Então, eu posso fazer o trabalho acabado, mas ele nunca iria enviar qualquer um deles, de volta.

Rev. Dr. Catherine Como você sabe onde eles estão agora?

David Nordahl Bem, eles supostamente eles estavam em um armazém, em algum lugar. Você sabe, isso foi há algum tempo atrás, eu presumo que ele amava todas essas coisas e eu tenho certeza que ele as guardava.

Rev. Dr. Catherine Alô? Oh, eu pensei que você tinha ido embora, novamente.

David Nordahl Não, eu ainda estou aqui. Você pode me ouvir?

Rev. Dr. Catherine Sim, eu posso. Mas no meu coração, foi como, "Oh não, de novo, não. Eu não posso perdê-lo!''

O que eu gosto sobre isso, o que eu gosto sobre essa imagem é sobre a criança que está lá e pela qual ele era fascinado. Ele tem as mãos sobre o rosto como se ele estivesse mordendo as unhas. É algo que somente está lá.

E eu gosto do professor junto de uma criança. Eu gosto de ler para as crianças e todos aqueles realmente grandes livros onde você os folheia e lhes mostra as fotos, e todas elas querem ver as imagens.

David Nordahl Claro. E também - Michael e eu estávamos falando sobre quando você vê o filme, é divertido, excitante e tudo isso, mas você está vendo a versão do diretor da história. Quando você lê o livro, você vai ver as imagens que ele criou em sua mente.

Assim, ao mesmo tempo, quando você estiver lendo, você também está formando uma coisa visual sobre o que você está lendo. Você está vendo isso no olho da sua mente. E é por isso que gosto de ler, é o que me parece.

Rev. Dr. Catherine Tudo bem. Sabemos que cada palavra forma uma imagem, dependendo de como você vive e conforme contar apara alguém, eles vão visualizar diferente. [...]

David Nordahl Isso é certo.

Rev. Dr. Catherine Por isso, depende de onde está seu coração, onde sua vida está, quais as imagens você vê e como sempre essa expressão. Você captura a pintura.

Fonte: www.examiner.com