Javon: ''Tinha essas ligações particulares. Quando ele queria algo, ele queria e ponto. Não tirava o pensamento de sua mente. Ele indicava algo e dizia, ''eu quero isso."
Isso significava, ''faça com que aconteça''. Não importava quais os obstáculos que havia ou quão difícil seria, apenas devíamos fazer acontecer.
Quando o Homem-Aranha 3 tinha acabado de sair, nós estávamos dirigindo pela estrada, na montanha, tínhamos passado por um Burger King e eles tinham uma promoção acontecendo. Tinham aquelas figuras do homem-aranha em tamanho natural presa aos postes de iluminação no exterior da loja. Sr. Jackson disse:
"Javon, você vê isso? Preciso de um desses. Pare o carro."
Eu estacionei o carro. Sr. Jackson disse:
"É verdade que você pode chegar lá e buscá-lo?"
Isto foi ao meio-dia em uma rua principal em plena luz do dia. Eu disse:
"Senhor, eu não acho que seja uma boa ideia"
"Eu acho que se pode fazê-lo", disse ele. "Eu acho que se pode."
"Senhor, eu não penso assim."
"Você parece como se não quisesse fazê-lo.''
''Realmente não, senhor."
"Bem, você poderia voltar e pedir por ele?''
"Eu posso tentar. Mas eu ainda acho que não é uma boa idéia."
Mas ele queria a figura do homem-aranha. Não havia nada que eu pudesse dizer. Tentei voltar à noite para encontrá-la. Eu ali, tentando arrancá-la com uma pequena faca, cortei as cordas do poste, mas era muito alto. Eu precisaria de uma escada de oito pés. Foi uma loucura. Fui para casa e disse a ele que não foi possível. Estava muito decepcionado. Ele disse:
"Você pode fazer alguma pesquisa para ver onde posso comprar um?''
Nós fizemos isso. Nós não conseguimos encontrar.''
Bill: ''Não estava acostumado que lhe dissessem não. De outra vez, o seu advogado me chamou e me disse:
"Bill, Sr. Jackson está chateado porque ele disse que você gritou com ele."
Essa era outra coisa sobre ele. Ele não tinha nenhuma relação com o confronto. Nunca lhe diria diretamente que teria lhe chateado. Apenas teria uma ligação. Eu sei porque eu fiz muitas dessas chamadas, dizendo às pessoas: "O Sr. Jackson não gostou quando você fez tal e tal." Então eu recebi um telefonema de seu advogado dizendo que eu tinha gritado.
E talvez eu o tivesse feito, mas era só porque eu estava pedindo algo que era impossível. Houve momentos em que Javon dirigia e Sr. Jackson queria somente eu, ele, e seus três filhos, sem pré-detalhes. Eu não ficava confortável com isso. Eu não sentia que fosse seguro. Então, eu dizia que não. Nós dissemos 'não' algumas vezes. Às vezes, ele nos respeitava por dizer-lhe isso. Às vezes, ele realmente não gostava.
Tenho certeza de que em algum momento, no auge de sua fama, ele estalava os dedos e magicamente as coisas aconteciam para ele. E honestamente, sentia que o mundo funcionava assim. Ele ia a uma loja, pegava um doce da prateleira, o abria, desembalava e comia. Nem mesmo se preocupava quanto a isso.
Ele também tinha uma coisa com os guarda-chuvas. Fomos a uma loja certa vez, estávamos no Staples e ele passou por um expositor de guarda-chuvas, pegou um, retirou a etiqueta, o abriu e andamos em torno da loja assim. E ele não estava roubando. Ele pegava o doce, abria o guarda-chuva e dizia algo como: "Certifique-se se eu tenho que pagar por isso."
Extraído do livro Remember The Time: Protecting Michael Jackson in His Finals Days escrito por Bill Whitfield e Javon Beard - ex-guarda-costas de Michael Jackson.Quando o Homem-Aranha 3 tinha acabado de sair, nós estávamos dirigindo pela estrada, na montanha, tínhamos passado por um Burger King e eles tinham uma promoção acontecendo. Tinham aquelas figuras do homem-aranha em tamanho natural presa aos postes de iluminação no exterior da loja. Sr. Jackson disse:
"Javon, você vê isso? Preciso de um desses. Pare o carro."
Eu estacionei o carro. Sr. Jackson disse:
"É verdade que você pode chegar lá e buscá-lo?"
Isto foi ao meio-dia em uma rua principal em plena luz do dia. Eu disse:
"Senhor, eu não acho que seja uma boa ideia"
"Eu acho que se pode fazê-lo", disse ele. "Eu acho que se pode."
"Senhor, eu não penso assim."
"Você parece como se não quisesse fazê-lo.''
''Realmente não, senhor."
"Bem, você poderia voltar e pedir por ele?''
"Eu posso tentar. Mas eu ainda acho que não é uma boa idéia."
Mas ele queria a figura do homem-aranha. Não havia nada que eu pudesse dizer. Tentei voltar à noite para encontrá-la. Eu ali, tentando arrancá-la com uma pequena faca, cortei as cordas do poste, mas era muito alto. Eu precisaria de uma escada de oito pés. Foi uma loucura. Fui para casa e disse a ele que não foi possível. Estava muito decepcionado. Ele disse:
"Você pode fazer alguma pesquisa para ver onde posso comprar um?''
Nós fizemos isso. Nós não conseguimos encontrar.''
Bill: ''Não estava acostumado que lhe dissessem não. De outra vez, o seu advogado me chamou e me disse:
"Bill, Sr. Jackson está chateado porque ele disse que você gritou com ele."
Essa era outra coisa sobre ele. Ele não tinha nenhuma relação com o confronto. Nunca lhe diria diretamente que teria lhe chateado. Apenas teria uma ligação. Eu sei porque eu fiz muitas dessas chamadas, dizendo às pessoas: "O Sr. Jackson não gostou quando você fez tal e tal." Então eu recebi um telefonema de seu advogado dizendo que eu tinha gritado.
E talvez eu o tivesse feito, mas era só porque eu estava pedindo algo que era impossível. Houve momentos em que Javon dirigia e Sr. Jackson queria somente eu, ele, e seus três filhos, sem pré-detalhes. Eu não ficava confortável com isso. Eu não sentia que fosse seguro. Então, eu dizia que não. Nós dissemos 'não' algumas vezes. Às vezes, ele nos respeitava por dizer-lhe isso. Às vezes, ele realmente não gostava.
Tenho certeza de que em algum momento, no auge de sua fama, ele estalava os dedos e magicamente as coisas aconteciam para ele. E honestamente, sentia que o mundo funcionava assim. Ele ia a uma loja, pegava um doce da prateleira, o abria, desembalava e comia. Nem mesmo se preocupava quanto a isso.
Ele também tinha uma coisa com os guarda-chuvas. Fomos a uma loja certa vez, estávamos no Staples e ele passou por um expositor de guarda-chuvas, pegou um, retirou a etiqueta, o abriu e andamos em torno da loja assim. E ele não estava roubando. Ele pegava o doce, abria o guarda-chuva e dizia algo como: "Certifique-se se eu tenho que pagar por isso."