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31 julho 2017

Depoimento de Paulina Coccoz


Paulina Coccoz, uma ex-jurada que acompanhou o processo judicial de Michael Jackson em 2005, declarou em recente entrevista publicada na Fox News [21 de Julho de 2007] que votaria novamente em Michael Jackson como INOCENTE se o julgamento fosse realizado hoje. 

"É muito importante para mim compartilhar minha história porque quando eu falo, mesmo no meu cotidiano para pessoas que não conheço, ou com pessoas que eu conheço, todos ainda pensam que ele era culpado", diz Coccoz, conhecida como o 'jurado n.° 10'.

Paulina Coccoz [à esquerda]

Antes do início do julgamento, Coccoz disse que estava preparada para votar em MJ como culpado se os promotores apresentassem as devidas provas.

"Para mim, era um ponto muito sensível", ela admitiu. "Eu tomei com algo pessoal, porque você não quer que algo assim aconteça com seus filhos", disse a mãe de três. "Então eu realmente não pensei nem me importaria que ele fosse Michael Jackson. Se ele estava fazendo essas coisas das quais ele estava sendo acusado, eu não teria nenhum problema em voltar nele como culpado, se esse fosse o caso.''

Mas à medida que os processos continuavam, Coccoz e outros membros do júri sentiram que a família [acusadora] tinha "motivos ocultos" na perseguição contra Jackson e que esta procurava explorar a estrela pop para obter ganhos financeiros.

"Houve muitos momentos em que você sentia... as segundas intenções eram dinheiro", disse Coccoz. "E pareceu que eles estavam se impondo a todos que pudessem... Houve muitos momentos, realmente.''

A ex-jurada lembrou o olhar no rosto de Jackson no momento em que o tribunal ouviu o veredicto de ''NÃO CULPADO'' após 17 dias de deliberações.

"Eu me lembro de olhar e pude ver que havia uma lágrima escorrendo pelo rosto dele... nós estávamos todos muito emocionados. Foi um momento muito emotivo", ela revelou.

Coccoz ainda lamentou que o público em geral ainda acredita que Jackson é culpado de tais crimes e descreveu Michael Jackson como "um ser humano maravilhoso".

"Eu acho difícil acreditar que ainda está acontecendo. Isso não é o que aconteceu ... ele foi acusado de coisas horríveis e é uma coisa triste que tenhamos perdido um ser humano tão maravilhoso neste planeta. Todo mundo é diferente e Deus não permita que todos devamos ser julgados em uma sala de tribunal como ''culpados'' apenas por sermos excêntricos. Era bastante óbvio que não havia acontecido molestamento. Era bastante óbvio que havia motivos ocultos em nome da família. E a mãe, ela orquestrou o todo. Não havia um pingo de evidências que pudessem nos mostrar ou nos dar qualquer dúvida no momento de votar. Era bastante óbvio que não havia outra maneira de votar além de ''não culpado''.

Fonte: http://www.dailymail.co.uk