Em 20 de Janeiro de 1995, Michael Jackson iniciou uma visita de quatro dias em Los Angeles com rei Nana Amon Ndoufou iV. O roteiro também previa uma visita aos estúdios Universal.
Sorrindo largamente, Michael cumprimentou o mesmo governante que havia coroado Michael rei Sanwi há três anos atrás, quando ele visitou a Costa do Marfim, um dos seis países que ele percorreu em uma viagem de boa vontade para a África.
Michael também fez história naquela ocasião, ao ser coroado rei durante cerimônia realizada na aldeia de Krindjabo, localizado perto de Abidjan (Costa do Marfim). Leia mais aqui
Michael orgulhosamente hospedou o rei Nana e essa visita teve caráter pessoal. O Rei do Pop quis retribuir a generosidade e hospitalidade que o rei Nana lhe concedeu em 1992.
Entendendo a importância do rei Sanwi
O Rei Nana Amon Ndoufou IV é um ex-oficial do exército de Gana e o mais importante monarca Akan na Costa do Marfim.
Nos séculos XVII e XVIII, quatro clãs Anyi atravessaram o rio Komoé e se estabeleceram em Krinjabo. O chefe do primeiro clã foi imediatamente coroado rei de Sanwi porque o Akan não poderia conceber uma sociedade humana sem um rei.
Ele é mais do que um símbolo. Ele é a alma do seu povo, o pai de seus súditos. Sua pessoa é sagrada e inviolável. O rei se identifica com antepassados de muito longe, e é por isso que ele é chamado de Nana ou Nanan, que significa "ancião" ou "homem sábio".
Seja qual for a sua idade, este rei sagrado é chamado de Nana por todos os seus súditos, incluindo até mesmo os homens idosos, porque ele não tem idade e por isso é o mais velho. Ele é o chefe tradicional, mas ele não é o juiz supremo. Ele governa em conjunto com seus chefes guerreiros e chefes provinciais.
Dá para compreender melhor o orgulho que Michael Jackson sentiu ao ser coroado com o mesmo título em 1992.
Fonte: The Visual Documentary/de Adrian Grant