O King of Pop Museum |
O museu, situado no restaurante Brasserie, está disponível para festas e eventos corporativos, e abriga 40 peças únicas que pertenceram ao Rei do Pop. Thomas adquiriu essa coleção ao longo dos anos.
Discos de ouro, três Grammys Awards, manuscritos e autógrafos, o contrato original de We Are The World e um prêmio raro, por centenas de milhares de discos vendidos. Tudo é exibido nas caves caiadas de branco. O museu é aberto gratuitamente aos visitantes.
Thomas Käppeli conheceu Michael na Suíça em 2001, quando Michael estava em Gstaad [no chalé de Liz Taylor]. Käppeli tinha previamente entrado em contato com a gerência de Michael, a fim de esclarecer os direitos sobre o nome Rei do Pop, para nomear o seu antigo bar.
Käppeli foi convidado por Michael para o chalé em Gstaad, mas admite que começou a chorar de emoção, ainda antes de conhecer Michael.
''Quando eu cheguei, ele estava de pé, na janela. Eu estava com meu calçado de neve e fiquei com as pernas bambas. Era 16 de Abril de 2001.''
Ao entrar no chalé, ele foi recebido por Prince e Paris, que estavam completamente fascinados com as sardas de Kappeli!
O próprio Michael o cumprimentou de forma educada e queria saber tudo sobre o King of Pop Bar, o qual foi inaugurado em 1998. Antes que o encontro chegasse ao fim, Michael autografou fotos que Thomas tinha trazido com ele.
Em um guardanapo rosa da cozinha de Liz Taylor, ele escreveu uma dedicatória sob sua assinatura: Love he children 2000 Forever. Como se tudo isso não bastasse, Michael entregou ao radiante Käppeli um ursinho de pelúcia, antes de dizer adeus. Todos estes itens estão exibidos no museu.
Michael também ficou fascinado com a tatuagem que o fã tem em suas costas. Ele fez questão de passar a mão, para ver se a tinta sairia - em um primeiro momento, ele chegou a duvidar que fosse autêntica.
Michael e Käppeli ficaram em contato, e Käppeli enviou para Michael um livreto contendo fotos de eventos realizados no bar.
Em 2002, ele foi convidado para ir ao hotel Mandalay Bay a fim de se encontrar Michael. Durante esse tempo, eles se encontraram várias vezes, e uma ou duas vezes, o tempo gasto com Michael em sua limusine, onde Michael, em uma ocasião, perguntou se ele queria uma foto com ele!
Mas que pergunta era essa? Ele só não havia pedido antes, por educação.
Em Las Vegas (2002) |
"Michael queria abrir o museu em Zurique e imediatamente disse que gostaria que tudo fosse revestido com cerâmica branca e azul, e luzes de neon azuis. Michael também tinha admirado uma estátua que ficava do lado de fora do bar, ao perceber que a estátua tinha sido esculpida em madeira, e desejou ter uma igual'', ele conta.
Käppeli prometeu fazer e entregar outra figura esculpida para Michael, na próxima vez em que ele visitasse a Suíça.
[A história do passaporte] Quando Käppeli desejou estender a sua estadia em Las Vegas, foi fazer a verificação no aeroporto. e os funcionários não aceitaram o seu passaporte. Michael, anteriormente, tinha autografado algumas fotos e pediu o próprio passaporte de Käppeli para autografar.
''Mas o que é isso?'', os funcionários queriam saber.
A explicação de que era um autógrafo do Rei do Pop só resultou em risada coletiva no pessoal do aeroporto. Eles não acreditaram e invalidaram o documento.
Por sorte, Thomas já tinha revelado as duas fotografias com Michael e pôde mostrar aos funcionários descrentes. Somente com a persuasão, ele conseguiu manter o passaporte com o autógrafo de Michael, que está hoje em uma vitrine no museu.
Embora os dois tivessem feito o acordo de se encontrar novamente, na próxima visita de Michael à Suíça, desde o final de 2002, Kappeli não soube mais sobre Michael.
Devido a graves problemas de saúde [ele se tornou a primeira pessoa na Europa a sobreviver a um coma causado pela laringite] dedicou-se a dois anos de reabilitação, o que o forçou a fechar o King of Pop Bar.
No entanto, em 2009, fiel à sua palavra, ele finalmente realizou seu sonho e reabriu o bar e o King of Pop Museum [Museu Rei do Pop).
Durante a estada de Kappeli em Los Angeles, ele também se encontrou com James Brown, que lhe entregou um autógrafo, dizendo ''Os amigos de Michael são meus amigos''. Este autógrafo também está exibido no museu.
Thomas Käppeli conclui:
''Eu admiro Michael não só como músico. Para mim, ele é a pessoa mais maravilhosa que eu poderia encontrar. Estou convencido de que Michael permanece conosco [em espírito] hoje."
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O contrato de We Are the World |