A história de Jaymee Bowen


Em Maio de 1996, Michael Jackson enviou arranjos florais com rosas brancas, cravos e lírios para o funeral de uma de suas fãs britânicas, Jaymee Bowen. Na inscrição junto às flores se lia:

''Que sua coragem seja uma inspiração para todos nós. Seu espírito brilha. Amor, Michael Jackson.''

Apesar de não termos a nitidez, a mensagem de Michael aparece neste artigo de jornal [circulado em vermelho].


Jaymee foi levada a conhecer Michael em um de seus shows e algumas de suas canções favoritas do artista eram Farewell My Summer Love, Ben e Never Can Say Goodbye, que também foram tocadas durante o seu funeral.

O tributo de Michael fez muitas pessoas acreditarem que foi ele o doador anônimo que beneficiou a menina, ao lhe pagar um tratamento que prolongou a sua vida por mais 17 meses.

Ela também foi para a Disney World, em uma viagem de limusine. Na França, leu uma lição na Abadia de Westminster e foi nomeada a Criança do Ano. Jaymee também participou na escrita de sua própria biografia: Jaymee Bowen: História da Criança B

O drama de Jaymee, que sofria de leucemia, comoveu a nação britânica quando ela se tornou o assunto de uma batalha judicial no Reino Unido, em 1996, e o tema intitulado "Criança B'' foi manchete por muitas semanas.

As autoridades haviam se recusado a fornecer mais quimioterapia ou um segundo transplante de medula óssea [o organismo rejeitou o primeiro] alegando que ela teria apenas uma chance de 2,5% de recuperação.

Seu pai David levou as autoridades ao tribunal onde um juiz apoiou o direito de Jaymee à vida. Mas a autoridade recorreu, e contabilistas falaram brutalmente sobre porcentagens, enquanto sua vida declinava.

O apelo da autoridade contra a sentença foi aceito e os cofres públicos ficaram fechados. Três dias depois, Jaymee foi internada no Hospital Portland depois que um doador anônimo doou 75.000 para o tratamento de um transplante de medula óssea.

Ela lutou muito e sobreviveu por mais 17 meses. Seu pai foi se grande herói e este quase não se afastava de seu leito, sequer para dormir. Em uma rara entrevista, a menina tinha dito:

''Eu prefiro passar por mais sofrimento para viver, do que nenhum sofrimento e morrer. Você não pode recusar uma criança que precisa de ajuda. Eu não quero morrer, mas se isso acontecer, e se houver vida após a morte, gostaria de voltar como uma borboleta. Frágil, porém livre.''


Fonte: http://www.thefreelibrary.com