Michael Jackson fascina os críticos musicais


"Ninguém estava mais envolvido emocionalmente no desempenho de uma música do que Jackson. Ele cantava com perfeição técnica também. Sua voz era perfeita, vibratória, clara, incrivelmente alta, mas a gama de qualidades que ele poderia extrair desse instrumento era igualmente impressionante: o uso cada vez mais profundo da distorção, a exploração de um alcance mais baixo ["Get on the Floor"] e, é claro, seu incrível comando de ritmo, demonstrado não apenas em suas melodias e pontuações em staccato, mas em seus grooves, que ele frequentemente criava ou contribuía para o box da batida. As diferentes qualidades vocais que ele poderia invocar eram irreconciliáveis, ele podia soar mais sujo do que James Brown em uma faixa e liso como seda, como Smokey Robinson ou Barbara Streisand, nas próximas."

Susan Fast em sua obra Difference that Exceeded Understanding: Remembering Michael Jackson (1958–2009)    Artwork: Siren Catherine